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sábado, 10 de agosto de 2013

UM POUCO DA HISTÓRIA DO MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO


UM POUCO DA HISTÓRIA DO
MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO

O
 MFC – MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO nasceu na Argentina e Uruguai no final dos anos 40 quando realizou suas primeiras experiências com Grupos de Casais. Sua criação oficial ocorreu no Uruguai no ano de 1950.

Os pioneiros no MFC foram os casais Soneira, Gelsi, Gallinal e o Padre Pedro Richards. No Brasil, o MFC foi criado em julho de 1955, durante o Congresso Eucarístico Internacional realizado no Rio de Janeiro.

A expansão na América Latina aconteceu em 1957, constituído o SPLA – Secretariado para a América Latina em 7 países, quando realizou o I Encontro Latino-Americano e teve como primeiro presidente o casal Federico e Hortênsia Soneira. Em 2005 o MFC chegou em 18 países, com mais de 40 mil famílias.

NASCIDO NO BRASIL
Durante o Congresso Eucarístico de 1955 os casais uruguaios e o Pe. Pedro Richards se reuniram com casais brasileiros da Ação Católica, no Ministério da Educação, Rio de Janeiro, por convite do Pe. Helder Câmara. Acolhida a idéia, formaram-se três equipes de casais em Niterói e Rio.

EXPANSÃO
Primeira Equipe Nacional: Júlio e Magdalena Barros Barreto, Nelson e Gabriela Parente.

Jean e Neuza Schwartz com Frei Lucas Moreira Neves assumem a expansão, viajando de avião, jeep, ônibus e jegue, criando núcleos do MFC Brasil afora.

APROVAÇÃO
O MFC recebeu a calorosa aprovação do Papa, do SELAM - Conselho Episcopal Latino Americano e da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, de raízes Católica, recebe também casais de outras confissões religiosas.

INICIAÇÃO
Através de convites pessoais e ou de Encontros conjugais, formam-se pequenos grupos com 10 a 12 pessoas, para facilitar um melhor entrosamento e aprofundar laços afetivos. Esses pequenos grupos são abertos na integração contínua de casais, viúvos (as), separados (as), divorciados (as) jovens, filhos e, abrem possibilidades aos seus integrantes de viverem um processo comunitário em troca de experiências, revisão de vida, reflexão crítica sobre os acontecimentos que afetam a sua vida conjugal, familiar, profissional, social, política e religiosa.

GRUPOS
São pessoas (adultos e/ou jovens) interessadas em iniciar um ciclo de reuniões para o estudo dos grandes problemas que os desafiam. O confronto de opiniões, a troca de experiências e a ajuda mútua, darão o tom de cada reunião delineando seus caminhos. Seus membros deverão manifestar livremente, apresentando com espontaneidade as suas próprias perspectivas e experiências pessoais, para confrontos fraternos com as dos demais. Hão de ser fecundos, se houver abertura, tolerância, humanidade, atenção e hospitalidade à palavra do outro. Esses debates servirão para a remoção de pequenos e de grandes obstáculos à vivência mais harmoniosa das relações conjugais e de toda a família.

REUNIÕES
As reuniões não são simples encontros sociais sem conseqüências. É um trabalho sério. Mas devem ser descontraídas, marcadas pela naturalidade, não deverão ultrapassar duas horas de duração. É preciso um mínimo de planejamento e de preparação por todos os membros, tornando-se assim, as reuniões ricas e proveitosas. A simplicidade é nota dominante no trabalho dos grupos. Na reunião, é a opinião formada na experiência vivida e exposta com as mesmas palavras simples de cada um costuma usar no seu dia a dia. Esta simplicidade, não prejudicará a seriedade e a profundidade na abordagem dos temas escolhidos. Há despreocupação quanto à censura, pois é como ele a vê.

PROCESSO
O processo utilizado para dinamizar as reuniões, é o participativo, libertador e transformador da sociedade, cabendo a cada membro colocar a serviço do grupo, todos os seus dons. É o transmitir e receber conteúdo, através de método dialogal, onde todos terão voz e vez e onde não há professor nem aluno. A sabedoria é a vivencia. É a cultura que brota do saber de cada um. É o respeito pela palavra do outro. Todos têm problemas, mas longe de ser objeto de lamentações, é tudo de profunda reflexão o transformar esta vivencia amarga, numa experiência positiva. Alargar seus próprios horizontes, e possibilitar o contato direto com os problemas do mundo, se torna questionamento constante, aberto, pronto a revisar suas idéias e a se auto-indagar.

O QUE PROMOVE
A cada três anos, o Movimento Familiar Cristão, realiza um encontro nacional – ENA e a cada quatro anos, um Encontro Latino – Americano – ELA. São momentos fortes onde toda a base se prepara estudando, refletindo para a realização destes grandes eventos. Neles, se avaliam os trabalhos realizados, são pesquisados novos caminhos que se abrem as famílias e estudam-se as realidades do mundo em contínua transformação.

FAMÍLIA
Abre a família para a compreensão dos grandes problemas sociais da modernidade, levando-a a se preocupar mais responsavelmente, pela promoção global de todas as famílias especialmente as mais carentes, as mais incompletas, as famílias incompletas pelo abandono do lar ou pela viuvez, ou aquelas marcadas pela marginalidade, pela doença e pela ignorância. Educa os pais para a educação dos filhos.

O QUE REALIZA
O MFC desenvolve muitas atividades de promoção familiar e social, com a participação dos membros de suas equipes: as muito conhecidas são as de preparação ao casamento, os cursos e encontros de casais, debates com pais ou com alunos, nas escolas: a manutenção de instrumentos e centros de orientação conjugal e familiar, além de desenvolver trabalhos com menores carentes.

COMPROMISSO
O MFC está comprometido na construção de uma sociedade mais justa, que permita às famílias realizarem plenamente suas funções humanizadoras e evangelizadoras, por isso, quer a elaboração e crescente aprimoramento de uma política social familiar que responda às suas necessidades básicas de educação, saúde, habitação e lazer.

O MFC COLABORA
Com a pastoral familiar da CNBB, no Brasil e em toda América Latina, com o CNL – Conselho Nacional de Leigos e, em geral com a pastoral familiar nas Paróquias.

MANUTENÇÃO
O MFC é mantido por seus membros, em cada cidade realiza campanhas para levantamento de recursos que permitam custear os grandes programas nacionais: encontros, simpósios, seminários e demais atividades do MFC no Brasil.

COMO PARTICIPAR
Se você deseja ingressar no Movimento Familiar Cristão, basta procurar a direção deste Movimento na sua cidade, caso não consiga localizá-lo, comunique através do Site do MFC http://www.mfc.org.br e/ou http://mfcbrasilnoticias.blogspot.com e receberá instruções como proceder para encontrar o núcleo de mais fácil contato.

A COORDENAÇÃO A SERVIÇO DA COMUNIDADE O MFC POSSUI:
CONDIN - Conselho Diretor Nacional, composto de um colegiado com representação nas cincos regiões, para atender todo o Brasil, que se chama CONDIR  - Conselho Diretor Regional. São eles:

CONDIR NORTE – Conselho Diretor Norte.
CONDIR NORDESTE – Conselho Diretor Nordeste.
CONDIR CENTRO-OESTE – Conselho Diretor Centro Oeste.
CONDIR SUDESTE – Conselho Diretor Sudeste.
CONDIR SUL – Conselho Diretor Sul.

SECRETARIADO NACIONAL
SENFOR: Secretariado Nacional de Formação.
SENFIN: Secretariado Nacional de Finanças.
SENCOM: Secretariado Nacional de Comunicação.
SENPREC: Secretariado Nacional de Preparação ao Casamento.
SENEN: Secretariado Nacional de Expansão e Nucleação.
SENAPS: Secretariado Nacional de Ação Política e Social.
SENJOV: Secretariado Nacional de Jovens.
AGLA - Assembléia Geral latino-americana –de quatro em quatro anos.
AGN - Assembléia Geral Nacional – de três em três anos e acontece logo após o encerramento do ENA.
ELA - Encontro Latino Americano – de três em ter anos.
ENA - Encontro Nacional: ENA – Acontece de três em três anos, o ultimo aconteceu em julho de 2010 na cidade de Vila Velha (ES), e o próximo acontecerá em julho de 2013, em Vitória da Conquista (BA).
IBRAF - Instituto Brasileiro da Família.

SEU SER, NATUREZA E OBJETIVO
Movimento de Igreja, de âmbito latino-americano, “constituído por livre eleição dos leigos e dirigido por seu prudente juízo”. (A. A. nº 24)

Visa à evangelização e promoção da família e seus valores humanos e cristãos para que possa cumprir a sua missão de formadora de pessoas, educadora na fé e promotora do bem comum.

CARISMA
Original: Valorização do amor conjugal, a construção de famílias mais felizes para que o mundo seja melhor.

Hoje: Preparar famílias para o compromisso cristão de construção de um mundo mais justo e solidário no qual todas as famílias possam se humanizar e cumprir a sua missão.

EXPRESSÕES DO CARISMA
Famílias comprometidas com a salvação da sociedade.
Famílias integradas no processo de mudanças sociais em favor da justiça.
Famílias Igrejas-Domésticas, como coração do Povo de Deus.
Famílias conscientizadas e críticas frente a ideologias políticas.

ABERTURA DO CONCEITO DE FAMÍLIA
Famílias que se reconhecem incompletas, imperfeitas, sejam na vivência do amor, no serviço aos outros, na falta de fé, na ausência ou debilidade da dimensão sacramental da união conjugal...
portanto famílias incapazes de discriminar outras por imperfeições de qualquer natureza.

MFC ABERTO À PARTICIPAÇÃO DE TODAS AS PESSOAS E FAMÍLIAS
Famílias que buscam viver o amor entre seus membros, no serviço aos outros, com seus valores e imperfeições, independentemente da natureza do vínculo matrimonial.

Pessoas solteiras, jovens ou adultos, viúvas, divorciadas, em sintonia com os objetivos e carisma do Movimento.

ESPIRITUALIDADE CONJUGAL
O casamento é uma realidade humana e na visão cristã um sacramento.

Sacramento, se a união conjugal é fundada no amor que toma como modelo o amor de Deus: gratuito, fiel, humanizador, de doação ao outro...

O amor humano é, portanto, a expressão central da espiritualidade conjugal.

FAMÍLIA CONDICIONADA PELA SOCIEDADE
O MFC reconhece que a família é condicionada por pressões sociais desagregadoras ou condições de vida que a desumanizam e impedem a plena realização de suas funções Para construir famílias é preciso portanto reconstruir uma sociedade que as desagrega.

SOCIEDADE QUE SE TRANSFORMA PELA AÇÃO DAS FAMÍLIAS
Famílias conscientizadas sobre a realidade social que as condicionam Famílias que assumem sua missão profética de anunciar um modelo de sociedade justa, fraterna e solidária Famílias comprometidas com a denúncia profética de toda forma de injustiça social.

MFC: três palavras
Movimento: ativo, profético, a caminho, nunca um corpo estático, inerte.

Familiar: congrega famílias e seus membros e os formam para serem agentes de transformação.

Cristão: transformação orientada à edificação do Reino de Deus: uma sociedade justa, solidária e igualitária.

SUA VIDA
A VIDA DO MFC
Movimento de pequenas comunidades familiares cristãs – casais e pessoas solteiras, viúvas, divorciadas, jovens e adultas, recasadas... em sintonia com o carisma do MFC.

Comunidades que se encontram para criar laços afetivos, formar-se humanamente e na fé, para assumir ações transformadoras da sociedade.

O PROCESSO PEDAGÓGICO
A formação se desenvolve em reuniões do grupo, com apoio de temários ou a partir do ver a realidade que o cerca e julgá-la à luz da fé e das ciências humanas, para descobrir como agir na solução dos problemas identificados.

O processo cria laços entre seus membros e leva a ações conjuntas.

CRESCIMENTO HUMANO E NA FÉ.

Na partida, há um grupo ainda não plenamente integrado Logo se consolida numa equipe-base, com um projeto comum de formação e de ação conjunta, vivendo o processo pedagógico de crescimento na maturidade, a equipe-base evolui para ser uma verdadeira comunidade familiar unida por fortes laços afetivos.

ATRAÇÃO PARA A EXPANSÃO
Convites cordiais a pessoas e famílias para integrarem-se ao processo, encontros de famílias, de casais, de jovens, com metodologia participativa apropriada, motivando à integração.

Atividades com jovens e encontros ou cursos de preparação ao casamento, incentivando à continuidade da formação, em grupos ou equipes-base.

METODOLOGIA
Reuniões de equipes-base e diversos tipos de encontros e atividades de formação com emprego de metodologias participativas, todos os envolvidos sendo motivados a uma troca construtiva de conhecimentos, de experiências de vida, construindo juntos um novo saber enriquecido.

FORMAÇÃO
Centrada no processo pedagógico vivido nas equipes e comunidades, nas reuniões e convivência solidária, onde se reflete e se trocam experiências de vida familiar e social à luz do evangelho complementada por cursos de formação humana e cristã para uma fé adulta, suprindo deficiências de escolaridade, educação e catequese.

SUA AÇÃO
AÇÕES COLETIVAS DAS COMUNIDADES E DO MFC

Conscientização através de programas de debates, painéis, cine-fóruns...

Profetismo: anúncio de um novo mundo possível e denúncia de toda forma de injustiça.

Programas assistenciais, promocionais de pessoas e famílias.

Ações políticas suprapartidárias.

RECURSOS DE APOIO À FORMAÇÃO: editoria de publicações
Temários de reuniões de grupos, equipes-base e comunidades familiares.

Revista “Fato e Razão” para formação, conscientização e apoio às reuniões.

Publicações, vídeos e material didático para a preparação ao casamento, encontros de famílias, casais, jovens...

MFC EM TODAS AS REGIÕES DO BRASIL
O Movimento Familiar Cristão está presente nos seguintes Estados:

CENTRO OESTE – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
NORDESTE – Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe
NORTE – Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará
SUDESTE - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
SUL – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

quinta-feira, 18 de julho de 2013

TERMINA AQUI A MINHA MISSÃO DE ADMINISTRADOR DO MFC NOTÍCIAS

Jorge Maciel
                                                                      Jorge Maciel

N
a primeira reunião do CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO – Gestão 2010/2013, realizada em Fortaleza – Ceará, alertei a recém-empossada coordenação nacional da necessidade de inserir no Site Oficial (mfc.org.br), notícias atualizadas do movimento pelo Brasil afora e também da necessidade de uma restruturação do Site, com um novo visual.

Na ocasião, pedi aos coordenadores nacional e regionais que ajudassem ao administrador do Site com sugestões e notícias para alimentar o Site Oficial, proporcionando àqueles que o visitam, o conhecimento do que está acontecendo no MFC, em tempo real.

Todos concordaram que era preciso que as coordenações do MFC, em todos os níveis, deveriam mandar notícias de suas atividades, divulgando suas ações para o mundo através do Site Oficial.

Passaram-se alguns meses, e no SIN – Seminário de Integração Nacional, promovido pelo MFC, em Curitiba-PR, conversei com a coordenação nacional, e vendo que as melhorias no Site demorariam mais do que eu previa, e autorizado pelo CONDIN resolvi colocar no ar o MFC NOTÍCIAS, informativo do Movimento Familiar Cristão, com notícias e artigos de formação enviadas por mefecistas de todas as regiões brasileiras.

Até hoje, tenho administrado o MFC NOTÍCIAS, postando diariamente assuntos relacionados ao Movimento Familiar Cristão, cumprindo o compromisso de manter o mefecista atualizado com o que acontece no MFC.

Com o encerramento do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO encerra-se também mais um triênio administrativo das coordenações nacional, regional, estadual e de cidade. As novas coordenações eleitas tem agora a missão de dar continuidade ao trabalho dos gestores anterior e promover sempre o crescimento do MFC em todas as esferas.

Com as novas gestões administrativas, novas equipes são formadas em todas as esferas, gente nova, sangue novo e a certeza da continuidade do trabalho vitorioso e a vontade de fazer o MFC crescer cada vez mais.

Com as mudanças e com este “post”, encerro a minha participação como administrador do MFC NOTÍCIAS, feliz por estar entregando um Blog com 68 mil acessos, mais de 1.000 postagens, atualizado diariamente, acessado por todos os estados brasileiros e vários países do mundo.

Agradeço a todos os mefecistas/internautas que por aqui passaram e leram as modestas postagens publicadas. Agradeço ao CONDIN 2010/2013, a confiança depositada neste trabalho e espero que o atual CONDIN dê continuidade ao MFC NOTÍCIAS, não como blog, mas como um portal de notícias dentro do Site Oficial.

Não vou abandonar a cria, deixo de ser o administrador, mas continuarei contribuindo com o novo administrador, com o CONDIN e com todo o MFC, dentro das minhas possibilidades.

Obrigado a todos!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

NOVA ECCi-MACEIÓ SE REÚNE HOJE NA SEDE DO MFC

Ula e Péricles - Coordenadores da ECCi-Maceió
A
 recém-empossada Equipe de Coordenação de Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió – Alagoas para o triênio 2013/20169 se reúne nesta quarta-feira (17), a partir das 19 horas, na Sede do MFC (Rua Araújo Bivar, 580 – Pajuçara) para uma reunião do planejamento estratégico dos próximos doze meses, que será apresentado na próxima reunião do Conselho de Cidade com a participação de todos os coordenadores de Grupos de Base.

Participam desta reunião os casais coordenação de Cidade, vice-coordenação, secretaria, tesouraria, assessoria de comunicação e as demais assessorias que compõem a ECCi-MACEIÓ – Gestão 2013/2016. A reunião também será aberta a todos os mefecistas maceioenses comprometidos com o Movimento Familiar Cristão.


A Equipe de Coordenação de Cidade do MFC Maceió – Gestão 2013/2016 têm na coordenação o casal Péricles e Ula (Grupo Vida) e na vice-coordenação o casal Jorge e Penha (Grupo Caná da Galileia).

terça-feira, 16 de julho de 2013

FAMÍLIA, CÉLULA MATER EM DEBATE NO 18º ENA

Ezequiel Sena
Ezequiel Sena
Vitória da Conquista - Bahia

U
m bom encontro insinua aproximação mútua, requer cuidados de quem prepara e gestos firmes de quem coordena. Nem que eu consumisse todo o meu estoque de adjetivos – que não é grande coisa – não conseguiria expressar o que aprendi ao participar, semana passada (06 a 12), do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO realizado em nossa cidade. Todavia, tinha consciência de estar compartilhando de um momento histórico, especial e inesquecível em Vitória da Conquista (BA).
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A responsabilidade de organizar um evento desta grandeza, para receber quase 500 pessoas do Brasil inteiro, não é coisa tão simples, exige planejamento, esforço, dedicação e muita disponibilidade das pessoas envolvidas. E o mais curioso disso, é que todos aqueles que aqui vieram ficaram hospedados nas casas dos mefecistas conquistenses.
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Para se ter ideia, logo na abertura, dia 06, já se notava a distinção do 18º ENA. Além das lideranças encontristas, autoridades e representantes da sociedade civil prestigiaram o Evento, e aplaudiram de pé a apresentação das caravanas na quadra poliesportiva do Ginásio das Sacramentinas; com a Banda de Música da Policia Militar entoando os hinos Nacional, Estadual e da Cidade, enquanto um pelotão de estudantes da PM perfilava com as Bandeiras dos Estados. Em seguida, o desfile das delegações, um belo espetáculo, parecido com a cerimônia de abertura de uma olimpíada. E à noite, ainda, no auditório do Colégio, a celebração eucarística, presidida pelo Arcebispo Dom Luiz Gonzaga da Silva Pepeu.

Mas, para que tudo saísse dentro do planejado, segundo seus organizadores, os preparativos foram traçados desde julho 2010, após o encerramento do 17º ENA, em Vila Velha (ES), mesmo porque, os Encontros Nacionais têm a periodicidade de três anos e se constituem em necessidades absolutas para a existência do MFC.  “Reuniões mensais, muita dedicação, doação e disponibilidade foram os ingredientes indispensáveis para a realização deste ENA”, garante o coordenador da Equipe de Comunicação, Rubens Carvalho.

Já as palestras, os debates e demais atividades começaram no domingo, (07), com todas as estruturas montadas no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima e, simultaneamente, na Escola Normal (Instituto de Educação Euclides Dantas), espaço adequado para a alocação das comunidades.
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Bem sugestivo, e muito importante para o momento atual que vivemos, foi a escolha do tema “Famílias: abram os olhos para os desafios do século XXI”, cujo lema é: “Eu vim para que todos tenham vida, vida em abundância (Jo. 10,10)”. A Coordenação Nacional do MFC afirma que este Encontro  tem como objetivo principal criar espaços  de debates e reflexões sobre a ‘instituição família’, já que no mundo atual ela atravessa um estranho turbilhão de ofertas e facilidades que cria apenas expectativas, mas não dá sustentabilidade nem padrões afetivos de convivência.
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Como participante, estou convicto de que os debates produziram respostas significativas para o resgate dos valores da ‘cédula mater, a família’ atualmente tão desgastados. Creio, também, devido o voluntariado e a receptividade dos conquistenses, este Evento serviu de modelo para o próximo, em 2016, na cidade de Maringá (PR). E, se Deus permitir, estaremos lá!
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*Ezequiel Sena participou da Equipe de Comunicação do 18º ENA

CORREIO MFC BRASIL Nº 328


ROMA E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: FIM DA GUERRA

Gianni Valente
Reportagem publicada
no site Vatican Insider,
21-06-2013.
A tradução é do Cepat
 publicada pela Unisinos, RS
O movimento eclesial teológico da América Latina, conhecido como “teologia da libertação”, que depois do Vaticano II encontrou eco em todo o mundo, deve ser considerado, na minha opinião, entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX.
Arcebispo Gerhard Ludwig Müller

Gianni Valente
Reportagem publicada no site Vatican Insider, 21-06-2013
A tradução é do Cepat publicada pela Unisinos, RS

Q
uem consagra a Teologia da Libertação com esta elogiosa e peremptória avaliação histórica não é nenhum representante sul-americano das estações eclesiais do passado. O “certificado” de validade chega diretamente do arcebispo Gerhard Ludwig Müller, atual Prefeito do mesmo dicastério vaticano – a Congregação para a Doutrina da Fé – que durante os anos 1980, seguindo o impulso do Papa polonês e sob a direção do então cardeal Ratzinger, interveio com duas instruções para indicar os desvios pastorais e doutrinais que também incluíam os caminhos que as teologias latino-americanas haviam tomado.

A avaliação sobre a Teologia da Libertação não é uma declaração que escapou acidentalmente ao atual custódio da ortodoxia católica. O juízo, meditado, aparece nas densas páginas do volume do qual foi tirada a frase: uma antologia de ensaios escrita a quatro mãos, impressa na Alemanha, em 2004, e que agora está sendo publicada na Itália com o título “Da parte dos pobres, Teologia da Libertação, Teologia da Igreja” (Ediciones Messaggero, Padua, Emi).

Atualmente, o livro irrompe como um ato para encerrar as guerras teológicas do passado e os resíduos bélicos que de tempos em tempos brilham para espairecer alarmas que representam ora interesses, ora pretextos.

Gustavo Gutiérrez
O livro é escrito pelo atual responsável pelo ex-Santo Ofício e pelo teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, pai da Teologia da Libertação e inventor da própria fórmula utilizada para definir essa corrente teológica, cujas obras foram submetidas a exames rigorosos durante muito tempo pela Congregação para a Doutrina da Fé em sua longa estação ratzingeriana, embora nunca tenha sido condenado.

O livro representa o resultado de um longo caminho comum. Müller nunca ocultou sua proximidade com Gustavo Gutiérrez, que conheceu em 1998 em Lima durante um seminário de estudos.

Em 2008, durante a cerimônia para o doutorado honoris causa concedido ao teólogo Müller pela Pontifícia Universidade Católica do Peru, o então bispo de Regensburg definiu como absolutamente ortodoxa a teologia de seu mestre e amigo peruano. Nos meses anteriores à nomeação de Müller como presidente do dicastério doutrinal, foi exatamente sua relação com Gutiérrez que foi evocada por alguns como prova da não idoneidade do bispo teólogo alemão para o posto que ocupou (durante 24 anos) o então cardeal Ratzinger.

Nos ensaios da antologia, os dois autores-amigos se complementam reciprocamente. Segundo Müller, os méritos da Teologia da Libertação vão além do âmbito do catolicismo latino-americano. O Prefeito indica que a Teologia da Libertação expressou no contexto real da América Latina das últimas décadas a orientação para Jesus Cristo redentor e libertador que marca qualquer teologia autenticamente cristã, justamente a partir da insistente predileção evangélica pelos pobres. “Neste continente”, reconhece Müller, “a pobreza oprime as crianças, os idosos e os doentes”, e induz muitos a “considerar a morte como uma escapatória”. Desde as suas primeiras manifestações, a Teologia da Libertação ‘obrigava’ as teologias de outras partes a não criar abstrações sobre as condições reais da vida dos povos ou dos indivíduos. E reconhecia nos pobres a “própria carne de Cristo”, como agora repete o Papa Francisco.

Papa Francisco
Justamente com a chegada do primeiro Papa latino-americano surge com maior força a oportunidade para considerar esses anos e essas experiências sem os condicionamentos dos furores e das polêmicas daquela época. Mesmo afastando-se dos ritualismos dos “mea culpa” postiços ou das aparentes “reabilitações”, hoje é muito mais fácil reconhecer que certas veementes mobilizações de alguns setores eclesiais contra a Teologia da Libertação eram motivadas por certas preferências de orientação política mais que pelo desejo de guardar e afirmar a fé dos apóstolos.

Os que pagaram a fatura foram os teólogos peruanos e os pastores que estavam completamente submergidos na fé evangélica do próprio povo, que acabaram “triturados” ou na sombra mais absoluta. Durante um longo período, a hostilidade demonstrada para com a Teologia da Libertação foi um importante fator para favorecer brilhantes carreiras eclesiásticas.

Em um dos textos, Müller (que numa entrevista de 27 de dezembro de 2012 havia expressado a hipótese do cenário de um Papa latino-americano depois de Ratzinger) descreve sem meias palavras os fatores político-religiosos e geopolíticos que condicionaram certas “cruzadas” contra a Teologia da Libertação: “Com o sentimento triunfalista de um capitalismo que, provavelmente, se considerava definitivamente vitorioso”, refere o Prefeito do dicastério doutrinal vaticano, “misturou-se também a satisfação de ter negado desta maneira qualquer fundamento ou justificação da Teologia da Libertação. Acreditava-se que o jogo com ela era muito simples, lançando-a no mesmo conjunto da violência revolucionária e do terrorismo dos grupos marxistas”.

Müller também cita o documento secreto, preparado para o presidente Reagan pelo Comitê de Santa Fé, em 1980 (ou seja, quatro anos antes da primeira Instrução sobre a Teologia da Libertação), no qual se solicitava ao governo dos Estados Unidos da América que agisse com agressividade contra a “Teologia da Libertação”, culpada por ter transformado a Igreja Católica em “arma política contra a propriedade privada e o sistema da produção capitalista”.

“É desconcertante neste documento”, destaca Müller, “a desfaçatez com que seus autores, responsáveis por ditaduras militares brutais e por poderosas oligarquias, fazem de seus interesses pela propriedade privada e pelo sistema produtivo capitalista o parâmetro do que deve valer como critério cristão”.

Após terem passado décadas de batalhas e contraposições, justamente a amizade entre os dois teólogos (o Prefeito da Doutrina da Fé e aquele que durante um tempo foi perseguido pelo mesmo dicastério doutrinal) alimenta finalmente uma ótica capaz de distinguir as obsoletas armações ideológicas do passado da genuína fonte evangélica que impulsionava muitas das rotas do catolicismo latino-americano depois do Concílio.

Segundo Müller, Gutiérrez, com seus 85 anos (e que pretende viajar à Itália e passar por Roma em setembro), expressou uma reflexão teológica que não se limitava às conferências nem aos cenáculos universitários, mas que se nutria da seiva das liturgias celebradas pelo sacerdote com os pobres, nas periferias de Lima. Ou seja, essa experiência básica graças à qual – como disse sempre simples e biblicamente o próprio Gutiérrez – “ser cristão significa seguir a Jesus”. É o próprio Senhor, acrescenta Müller ao comentar a frase de seu amigo peruano, quem “nos dá a indicação de nos comprometermos diretamente com os pobres. Fazer prevalecer a verdade nos leva a estar do lado dos pobres”.
  
PENSAMENTOS
Selma Amorim
Composição com ágatas
Não deixes que o tempo escorra por entre os dedos abertos de tuas mãos vazias. Segura-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade. Dom Helder Câmara
A vida merece algo além do aumento de velocidade. Gandhi
Uma longa viagem começa com um único passo. Lao-Tsé
Não há atalhos fáceis para qualquer lugar digno de ser visitado. Beverly Sills
Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros. Albert Schweitzer
O carpinteiro molda a madeira, os arqueiros moldam flechas, o sábio molda a si mesmo. Buda
O homem morre uma primeira vez na idade em que perde o entusiasmo. Balzac
Há somente dois dias durante o ano em que não podemos fazer nada: ontem e amanhã. Gandhi
Nos momentos de crise é que surgem as mais poderosas ações. Paiva Netto
O que nos faz bons ou maus não é aquilo que nos aconteceu, mas sim o que fazemos e somos. Hubert Rohden
Não penso em toda a desgraça, mas na beleza que permanece. Anne Frank
Seleção feita por Jorge Leão – MFC São Luís - MA

ENTÃO ACONTECEU, O 18º ENA ENCONTRO NACIONAL DO MFC DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO.

A
proximadamente 500 membros do MFC de 18 estados do Brasil reuniram-se em Vitória da Conquista – Bahia, de 6 a 12 de julho, para avaliar, debater e assumir posições frente aos desafios do nosso tempo, especialmente diante dos recentes acontecimentos e manifestações da cidadania brasileira reivindicando dos governos políticas públicas mais corajosas para a saúde, educação, combate a corrupção, reforma política, mobilidade urbana, transportes.

Depois de três anos de gestão fecunda como Coordenadores Nacionais do MFC, Eduardo e Ismari Lange, são festejados por seu desempenho exemplar.

Nos próximos Correios, novas informações sobre o ENA 2013 e perspectivas para a nova Coordenação eleita.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

ARARAQUARA-SP INSTITUI O DIA DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO

Dia do Movimento Familiar Cristão inserido no
Calendários de Eventos de Araraquara - SP
O
 Dia do Movimento Familiar Cristão (MFC) entrou para o calendário oficial do município de Araraquara – São Paulo e será celebrado sempre no dia 8 de julho com agenda de seminários, palestras e cursos. O projeto de Lei 7.987 promulgado pelo prefeito Marcelo Barbieri é de autoria do vereador Roberval Fraiz.

Durante o ato de promulgação, o prefeito destacou o trabalho do cônego Humberto Lauand à frente do MFC. “Há mais de quatro décadas o padre Lauand incentivou a formação do grupo que tem a missão de fortalecer os vínculos da família e da comunidade. A promulgação da lei aprovada pela Câmara é um reconhecimento público da importância social que o Movimento presta à sociedade”.

O ato ocorreu ao final da missa na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, celebrada pelo padre Nelson Ramos e concelebrada pelo cônego Humberto Lauand, no domingo (7), a pedido da Equipe de Coordenação de Cidade do MFC de Araraquara.

A Prefeitura doou ao Movimento Familiar Cristão de Araraquara uma área próxima à igreja Nossa Senhora Aparecida, no antigo União Skina, para edificação da sede própria que já está em execução.