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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MFC VITÓRIA DA CONQUISTA-BA, 43 ANOS DE VIDA

Mefecistas de Vitória da Conquista-BA participaram da Missa de Aniversário

O Movimento Familiar Cristão de Vitória da Conquista - Bahia comemora nesta segunda-feira, dia 31 de outubro de 2011, quarenta e três anos de existência.  Em comemoração a esta data tão importante realizou-se no sábado, 29, uma Missa Festiva na Sede do MFC.

Com a participação de aproximadamente 300 mefecistas, a Santa Missa iniciou-se com a entrada de oito banners, mostrando fotos das atividades desenvolvidas em toda cidade nos últimos três anos. Ao final da Missa foram mostradas em uma montagem de video todas essas ações, além do recebimento de uma placa de reconhecimento da Câmara de Vereadores ao MFC VITÓRIA DA CONQUISTA em sinal de agradecimento por todos os trabalhos de ação social desenvolvidos na comunidade.

Na oportunidade foi exibido um vídeo com a mensagem do casal coordenador estadual, Joel e Alexsandra (MFC Porto Seguro), parabenizando o MFC VITÓRIA DA CONQUISTA pelos 43 anos de existência.

A solenidade se encerrou com o atual Colegiado de Coordenação de Cidade, nas pessoas de Walmi/Rita, Márcio/Karol e Valdemir/Nilza, agradecendo o apoio recebido ao longo dos últimos 03 anos.

CORREIO MFC BRASIL Nº 270


DO QUINTO EVANGELHO:
PROCLAMAÇÃO DO CRISTO DO CORCOVADO



Leonardo Boff
Teólogo e escritor

Naqueles dias, ao se completarem 80 anos de sua existência, o Cristo do Corcovado estremeceu e se reanimou. O que era cimento e pedra se fez carne e sangue.

Estendendo os braços, como quem quer abraçar o mundo, abriu a boca, falou e disse:

“Bem-aventurados sois todos vós, pobres, famintos, doentes e caídos em tantos caminhos sem um bom samaritano para vos socorrer. O Pai que é também Mãe de bondade vos tem em seu coração e vos promete que sereis os primeiros herdeiros do Reino de justiça e de paz.

Ai de vós, donos do poder, que há quinhentos anos sugais o sangue dos trabalhadores, reduzindo-os a combustível barato para vossas máquinas de produzir riqueza iníqua. Não serei eu a vos julgar, mas as vitimas que fizestes atrás das quais eu mesmo me escondia e sofria.

Bem-aventurados sois vós, indígenas de tantas etnias, habitantes primeiros destas terras ridentes, vivendo na inocência da vida em comunhão com a natureza. Fostes quase exterminados. Mas agora estais ressuscitando com vossas religiões e culturas dando testemunho da presença do Espírito Criador que nunca vos abandonou.

Ai daqueles que vos subjugaram, vos mataram pela espada e pela cruz, negaram-vos a humanidade, satanizaram vossos cultos, roubaram-vos as terras e ridicularizaram a sabedoria de vossos pajés.

Bem-aventurados e mais uma vez bem-aventurados sois vós, meus irmãos e irmãs negros, injustamente trazidos de África para serem vendidos com peças no mercado, feitos carvão para ser consumido nos engenhos, sempre acossados e morrendo antes do tempo.

Ai daqueles que vos desumanizaram. A justiça clama aos céus  até o dia do juízo final. Maldita a senzala, maldito o pelourinho, maldita a chibata, maldito o grilhão, maldito o navio-negreiro. Bendito  o quilombo, advento de um mundo de libertos e de uma fraternidade sem distinções.

Bem-aventurados os que lutam por terra no campo e na cidade, terra para morar e para trabalhar e tirar do chão o alimento para si, para os outros e para as fomes do mundo inteiro.

Maldito o latifúndio improdutivo que expulsa posseiros e que assassina quem ocupa para ter onde morar, trabalhar e ganhar o pão para seus filhos e filhas. Em verdade vos digo: chegará o dia em que sereis espoliados. E a pouca terra da campa será pesada sobre vossas sepulturas.

Bem-aventuradas sois vós, mulheres do povo, que resististes contra a opressão milenar, que conquistastes espaços de participação e de liberdade e que estais lutando por uma sociedade que não se define pelo gênero, sociedade na qual homens e mulheres, juntos, diferentes, recíprocos e iguais inaugurareis uma aliança perene de partilha, de amor e de co-responsabilidade.

Benditos sois vós, milhões de menores carentes e largados nas ruas, vitimas de uma sociedade de exclusão e que perdeu a ternura pela vida inocente. Meu Pai, como uma grande Mãe, enxugará vossas lágrimas, vos apertará contra o seu peito porque sois seus filhos e filhas mais queridos.

Felizes os pastores que servem, humildemente, o povo no meio do povo, com o povo e para o povo. Ai daqueles que trajem vestes vistosas, se envaidecem nas televisões, usam símbolos sagrados de poder, exaltam o Pai Nosso e esquecem o Pão Nosso. Quantos não usam o cajado contra as ovelhas ao invés de contra os lobos. Não os reconheço e não testemunharei em favor deles quando aparecerem diante do meu Pai.

Bem-aventuradas as comunidades eclesiais de base, os movimentos sociais por terra, por teto, por educação, por saúde e por segurança. Felizes deles que, sem precisar falar de mim, assumem a mesma causa pela qual vivi, fui perseguido e executado na cruz. Mas ressurgi para continuar a insurreição contra um mundo que dá mais valor aos bens materiais que à vida, que privilegia a acumulação privada à participação solidária e que prefere dar os alimentos aos cães que aos famintos.

Bem-aventurados os que sonham com um mundo novo possível e necessário no qual todos possam caber, a natureza incluída. Felizes são aqueles que amam a Mãe Terra como sua própria mãe, respeitam seus ritmos, dão-lhe paz para que possa refazer seus nutrientes e continuar a produzir tudo o que precisamos para viver.

Bem-aventurados os que não desistem,mas resistem e insistem que o mundo pode ser diferente e será, mundo onde a poesia anda junto com o trabalho, a musica se junta às máquinas e todos se  reconhecerão como irmãos e irmãs, habitando a única Casa Comum que temos, este belo e irradiante pequeno planeta Terra.

Em verdade, em verdade vos digo: felizes sois vós porque sois todos filhos e filhas da alegria, pois estais na palma da mão de Deus. Amém.

Nota: Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores
 e não representam necessariamente a opinião do MFC.

domingo, 30 de outubro de 2011

LITURGIA DO 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 30/10/2011



“A HIPOCRISIA DE PREGAR E NÃO PRATICAR!”
Encerrando o mês missionário queremos rezar pela Amazônia, ainda terra de missão, que abriga muitas nações indígenas, inúmeros imigrantes, cidades em acelerado crescimento e muitos exploradores e aventureiros. Pulmão do mundo, mas ainda carente de outros “ares”, já que a evangelização ali ainda é um grande desafio. O Evangelho nos pede: não pregar sem viver e praticar.

31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
1ª Leitura: Malaquias 1, 14b-2,2.8-10
Salmo:  130
2ª Leitura: São Paulo aos Tessalonicenses 2, 7b-9.13
Evangelho: Mateus 23, 1-12
  
EVANGELHO – MATEUS 23, 1-12
Naquele tempo, 1dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos, disse: 2Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés. 3Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem. 4Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo. 5Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos. 6Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas. 7Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.           8Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos. 9E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo. 11O maior dentre vós será vosso servo. 12Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA –  Dom Henrique Soares
ELES NÃO PRATICAM O QUE ENSINAM

Hoje a Palavra de Deus dirige-se, de modo particular, aos pastores da Igreja, aos sacerdotes do Povo de Deus. O antigo Israel, aquele segundo a carne, era todo ele um povo sacerdotal, mas em seu seio existiam os ministros sagrados, que eram encarregados do culto do povo santo. No Novo Testamento, o único e verdadeiro sacerdote é o Cristo nosso Deus. Ele, dando-nos o seu Espírito Santo no Batismo e demais sacramentos, fez de nós um povo sacerdotal. Em Cristo, a Igreja, novo Israel, é, toda ela, um povo sacerdotal para o louvor e glória de Deus Pai, através de Cristo, na unidade do único Espírito. Mas, também do meio desse povo o Senhor Jesus chama pastores que, configurados a Ele, o Bom Pastor e Sacerdote eterno, por meio da imposição das mãos que confere o dom do Espírito, exerçam a função sacerdotal de Cristo em favor do povo sacerdotal, que é a Igreja una, santa, católica e apostólica.

Pois bem, as palavras das leituras sagradas deste Domingo são dirigidas a nós, pastores e sacerdotes do rebanho sacerdotal de Cristo. Nós, bispos, padres e diáconos, encarregados pelo Senhor da guarda, santificação e ensino do povo de Deus...

Ser padre, ser pastor do rebanho é uma graça imensa, um dom do qual não temos merecimento algum. E, no entanto, o Senhor nos chama. Mas, não para que preguemos a nós mesmos e vivamos pensando em nós e nos nossos interesses. Santo Agostinho, no século V, já criticava duramente os maus pastores, acusando-os: “Buscais os vossos interesses e não os de Jesus Cristo!” A queixa é velha, o pecado é antigo! Na primeira leitura de hoje, o Senhor tem palavras duríssimas para os sacerdotes de ontem e de hoje: “Se não quiserdes ouvir e tomar a peito glorificar o meu nome, lançarei sobre vós a maldição. Vós vos afastastes do reto caminho e fostes para muitos pedra de tropeço!”

Como não reconhecer que essas palavras são atuais? É triste afirmá-lo, mas temos de fazê-lo! Ninguém está acima da Palavra de Deus, ninguém pode pregar para os outros sentindo-se dispensado de cumprir o preceito do Senhor... Esta é, muitas vezes, a tentação do pregador, do padre; este o seu pecado! Mas, se fizermos assim, teremos de nos envergonhar tanto, escutando o que o Senhor diz ao rebanho: “Deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam!” Que dor, que vergonha para nós, sacerdotes, pastores do povo santo, escutar tão graves acusações! Na Sexta-feira Santa passada, o Santo Padre Bento XVI, quando ainda era cardeal Ratzinger, fez uma exortação seríssima e comovente dessa situação, durante a via sacra no Coliseu, em Roma. Escutemo-lo! Era a estação da terceira queda de Jesus: “Não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença; frequentemente como está vazio e ruim o coração onde ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer dele! Quantas vezes se distorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta auto-suficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe traspassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor, salvai-nos (cf. Mt. 8,25)”.

Mas, graças a Deus, há os bons pastores; há, na Igreja, tantos que são verdadeiramente presença do Cristo Bom Pastor, que se dá totalmente pelo rebanho; aqueles que celebram os santos mistérios com tanta devoção e decoro, aqueles que são fiéis no ensinamento, não ensinando suas próprias idéias e seus conceitozinhos de sua moralzinha particular, mas ensinam ao rebanho o Evangelho verdadeiro tal qual é crido e ensinado pela Santa Igreja católica! Sacerdotes que se dão totalmente: no tempo, no afeto, na oração, na paciência, na perseverança, na fidelidade ao celibato... por amor a Cristo e à Igreja, povo santo de Deus! A segunda leitura de hoje nos apresenta um sacerdote assim: o apóstolo São Paulo. Como é comovente ouvi-lo: “Foi com muita ternura que nos apresentamos a vós, como uma mãe que acalenta os seus filhinhos. Tanto bem vos queríamos, que desejávamos dar-vos não somente o Evangelho de Deus, mas até a própria vida, a tal ponto chegou a nossa afeição por vós!”

Ser padre é bom, ser padre é uma missão santa, ser padre dignifica e realiza a vida de um homem! Rezai pelos vossos sacerdotes, para que sejam dignos do ministério que receberam! Que eles não se coloquem acima da Palavra do Senhor, pregando aos outros sem cumpri-la; que não celebrem os santos sacramentos com desleixo e desobediência às normas litúrgicas da Igreja. Ninguém, nem o bispo, o padre, nem a comunidade pode desobedecer as normas litúrgicas; ninguém pode inventar sua missinha, distorcer os santos mistérios, que vêm de Cristo e dos apóstolos e nos dão a vida de Deus! Suplicai ao Senhor para que vossos padres sejam atentos às necessidades do rebanho, ao cuidado com os pobres e desvalidos, sejam zelosos no anúncio do Evangelho a toda a humanidade!

Quanto ao mais, cuidai também vós, como diz a segunda leitura, de acolher “a pregação da Palavra de Deus, não como palavra humana, mas como aquilo que de fato é: Palavra de Deus, que está produzindo fruto em vós que abraçastes a fé”. E que o Senhor nos conduza a todos, pastores e rebanho, à sua glória

ORAÇÃO
Ó Deus, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas.  Amém!

sábado, 29 de outubro de 2011

ASSISTENTE DIOCESANO DO MFC MÉXICO É NOMEADO BISPO

Dom Jesús José Herrera Quiñonez

O Santo Padre Bento XVI nomeou o Sacerdote Jesús José Herrera Quiñonez, Bispo de Nuevo Casas Grandes, Chihuahua, México.

O Bispo eleito nasceu em Medicali (México), em 1961 e foi ordenado sacerdote em 1987. Foi vicário paroquial, pároco da Paróquia de Santa Tesa do Menino Jesus e Assistente diocesano do MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO.

O novo Bispo era pároco da Paróquia do Perpétuo Socorro em Mexicali, secretário chanceler da Cúria diocesana e responsável diocesano do “Dízimo”.

A Diocese de Nuevo Casas Grandes, localizada no norte do estado mexicano de Chihuahua, tem uma superfície de 36.320 quilômetros quadrados e uma população de 149.000 pessoas; os católicos são 130.000, assistidos por 37 sacerdotes e 45 religiosas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DIA NACIONAL DE CONTRIBUIÇÃO PRÓ-ENA 2013 - DEPÓSITOS EFETUADOS ATÉ 26/10/2011

MEFECISTAS DE MACEIÓ PARTICIPAM DA PALESTRA “CASAL, IGREJA E FAMÍLIA”

Um excelente público prestigiou a palestra da Ir. Sandra no Aldebaran
A Irmã Sandra Maria Alencar Bezerra, da Congregação Religiosa Instituto das Damas da Instrução Cristã e madre superiora do Colégio Santa Madalena Sofia, proferiu na noite da quarta-feira, 26, para um público que lotou a Igreja do Aldebaran, em Maceió (AL), palestra com o tema: “CASAL, IGREJA E FAMÍLIA”.

Irmã Sandra ministra palestras com espiritualidades voltadas para família e para os jovens, já tendo proferido diversas palestras para membros do Movimento Familiar Cristão.
Grupo Superação esteve presente na palestra da Ir. Sandra

Vários membros do Movimento Familiar Cristão de Maceió participaram da palestra que também teve a presença da comunidade católica de diversas paróquias de Maceió.

O Movimento Familiar Cristão de Maceió incentivou os seus membros a participarem desse momento de espiritualidade que proporcionou benefícios para toda a família.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MFC MATOZINHOS-MG RECEBE VISITA DE BISPO DIOCESANO

Dom Célio Oliveira Goulart
Bispo de São João del-Rei - MG.

O Movimento Familiar Cristão de Matozinhos – Minas Gerais aguarda para as 10 horas desta quinta-feira, 27, a visita de sua Excelência Reverendíssima, Dom Célio de Oliveira Goulart, bispo diocesano de São João del-Rei - MG, acompanhado do padre José Bittar, pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Matozinhos.

Dom Célio de Oliveira Goulart cumpre VISITA PASTORAL à maior paróquia da diocese, com uma programação que se iniciou na noite de ontem (26), com uma Missa de Acolhida no Santuário Diocesano do Bom Jesus, com a participação de padres, representantes de pastorais, conselhos, comunidades e movimentos da paróquia. A Visita Pastoral termina domingo, 30, com uma celebração preparada pelo grupo de jovens que estarão comemorando o Dia Nacional da Juventude 2011.

Durante sua visita pastoral à Matozinhos-MG, Dom Célio, cumprirá a seguinte programação:

26 DE OUTUBRO / QUARTA-FEIRA
19:00 – Celebração da Santa Missa
• Discurso de Acolhida – Pároco, representante da paróquia.
• Apresentação de todas as pastorais, movimentos, comunidades.
20:30 – Recepção com a presença do bispo, padres, e representantes das comunidades, movimentos e pastorais e conselhos

27 DE OUTUBRO / QUINTA-FEIRA
07:30 – Laudes (primeira oração do dia)
08:00 – Café da Manhã
09:00 – Visita à Clínica São Lucas
10:00 – Visita ao MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO
11:00 – Visita APAC Feminina
12:00 – Almoço
14:00 –  Visita  APADEC
15:00 – Visita Comunidade de Santo Antônio do Carvoeiro
17:00 – Lanche
19:30 – Encontro com os Jovens, Estudantes e Profissionais da Educação da Paróquia do SBJM – Resp. Grupo de Jovens, Crismandos, Emaús.
21:00 – Jantar

28 DE OUTUBRO / SEXTA-FEIRA
08:00 – Café da manhã
08:30 – Laudes (primeira oração do dia)
09:00 – Visita ao território Paroquial (Conhecer os espaços das comunidades)
11:30 – Visita a Sopa dos Pobres
12:00 – Almoço
14:00 – Secretaria Paroquial – Livros, registros...
15:00 – Missa – Rádio Emboabas AM
17:00 – Programa Ciranda da Comunidade na Rádio Emboabas AM – Benção do Senhor Bom Jesus
18:00 – Lanche
18:30 – Adoração e Benção do Santíssimo –
19:00 – Missa para Casais – Benção dos objetos, água, benção para as famílias.
20:00 – Reunião com o CPP
21:00 – Jantar

29 DE OUTUBRO - SÁBADO
07:30 – Laudes (primeira oração do dia)
08:00 - Café da manhã
08:30 – Visita aos Enfermos
12:00 – Almoço
14:00 – Visita Cooperativa dos Pobres, Banda Sinfônica do Santuário
18:00 – Celebração da Crisma no Santuário
21:00 – Jantar

30 DE OUTUBRO – DOMINGO
07:00 – Café da manhã
08:00 – Celebração da Santa Missa  - TV Campos de Minas
09:30 – Celebração da Santa Missa – Participação da Catequese Paroquial, Instituições de Ensino da Paróquia
11:00 – Visita a Feira dos produtores
12:00 – Almoço
14:00 – Reunião CPAE
16:00 – Celebração da Santa Missa Comunidade Menino Jesus de Praga
17:30 - Participação no Dia Nacional da Juventude 2011 (Escola Polivalente)
19:00 – Missa de Encerramento.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MFC-RJ PARTICIPA DO XX CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR

Dom Antônio Augusto Dias Duarte,
bispo animador da Pastoral Familiar/RJ

O Movimento Familiar Cristão do Rio de Janeiro – RJ participou no último dia 22 de outubro, juntamente com os demais movimentos da Pastoral Familiar do Rio de Janeiro, do XX CONGRESSO ARQUIDIOCESANO ANUAL com o tema: “PÓS MATRIMONIAL: UNIDADE DA PASTORAL FAMILIAR E DOS MOVIMENTOS FAMILIARES”

180 pessoas participaram do Congresso, representando agentes da Pastoral Familiar, Encontro de Casais com Cristo, Aliança de Casais com Cristo, Instituto Pró-Família, Encontro Matrimonial Mundial, Setor Família da Renovação Carismática, Focolares e do MFC - Movimento Familiar Cristão.

A MAIOR DE TODAS AS HORTALIÇAS...
A palestra de abertura do dia - logo após a oração inicial dirigida pelo Encontro Matrimonial Mundial – foi ministrada por Dom Antônio Augusto Dias Duarte, bispo animador da Pastoral Familiar, sobre o tema do XX Congresso: : “Pós Matrimonial: Unidade da Pastoral Familiar e dos Movimentos Familiares”.

Dom Antônio começou lembrando a parábola do grão de mostarda (cf. Mt 13, 31-32) e como Jesus foi feliz nesta comparação. A árvore representa a Igreja, a semente é a mensagem divina e o campo somos todos nós, cada qual na sua individualidade e nas singularidades do meio em que estamos inseridos. A árvore é o que se constrói, a semente é como se constrói e o campo é com quem se constrói.

Apesar da diversidade de ramos, uma só é a Igreja e todos nós trabalhamos para que ela cresça... mas, por que às vezes, ela não cresce?? Será que o problema está na árvore? Na semente? Ou no campo?

Continuando nesta linha do questionamento: um planta sozinha se move? Um animal como um cachorro ou um gato podem até se mover sem uma das patas, mas... e a pata sozinha, consegue se mover? Claro que não! Pode até parecer que ela está livre, autônoma, só que, na verdade, ela está fada a se decompor e morrer...

Vejam com Jesus, em seu discurso de despedida, em seu “testamento” para nós, roga insistentemente ao Pai para que sejam UM. Há muitos desafios a serem vencidos, mas se estamos consumados na unidade, nada impedirá que cresçamos. Um exemplo disso, é a evolução da ciência que soube unir vários centros de conhecimento que, juntos, obtiveram grandes resultados.

A IGREJA CRESCE NO RITMO DA UNIDADE
Jesus, com a presença do Espírito Santo e do Pai, veio à terra para instituir a sua Igreja, a grande árvore que deve acolher a todos. E a “ansiedade” de Jesus é que todos fossem “um” também numa unidade total, de toda a humanidade.

Em cada Missa se repete: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai Todo Poderoso, na unidade do Espírito Santo...”. Essa unidade existe só na teoria, ou também na prática? Se há na prática, por que não existir também entre a Pastoral Familiar e os Movimentos Familiares e vice-versa?

O Catecismo da Igreja Católica ensino nos 257 e 258 que o Filho e o Espírito sempre agem juntos porque, com o Pai, realizam uma obra comum.

Nenhuma Pastoral ou Movimento pode ser essa “pata livre”, pois só quando estamos unidos é que mostramos o que é a Santíssima Trindade. Não pode haver “pata livre” na paróquia, na diocese, na Igreja. De todos os escândalos que a Igreja infelizmente sofreu e sofre, o pior de todos é a desunião.

Pensando também no exemplo do grão de trigo, vemos que ele cresce porque tem potência biológica. E o grande desafio de viver em comunhão é ter o coração desarmado, viver e conviver pacificamente em comunidade. A dificuldade está na tendência de vivermos isolados e competindo. Este XX Congresso traz à tona este grande desafio da unidade e, nós, na teoria pelo menos, queremos muito isso.

UMA TORRE DE BABEL?
Encerremos com a imagem bíblica da Torre de Babel (cf. Gen 11, 1-9), que teve sua origem na desunião, quando cada um quis fazer a sua parte sozinho. A Torre de Babel não caiu por nenhuma pressão externa, mas sim porque ninguém suporta viver em um ambiente onde só haja, desunião, competição, preconceito. Muitas pessoas estão se afastando da Igreja não porque as outras seitas são mais atrativas, mas porque internamente estamos, como Igreja, desunidos.

Que trabalhemos incansavelmente pela unidade na Igreja, mostrando com união que estamos juntos em Deus e, assim, a Igreja atrairá pela alegria da unidade.

A primeira parte do Congresso teve o lanche partilhado e organizado com todo carinho pelo ECC e ACC.

LANÇAMENTO DO PROJETO PARA O SETOR PÓS-MATRIMONIAL
O casal de assessores arquidiocesanos, Telma e Iracy, apresentou toda a sua retrospectiva do ano para a composição coletiva do Projeto para o Setor Pós-Matrimonial, com o auxílio dos agentes de cada vicariato da arquidiocese.

O Projeto já disponível para venda, coroa o trabalho deste ano de 2011, determinado pela CNBB como ano de prioridade para o Pós-Matrimonial.

Ele abrange diversas iniciativas de atuação da Pastoral Familiar e dos Movimentos Familiares com os casais e famílias (recém-casados, sogros e sogras, pais da Iniciação de crianças, adolescentes e jovens, santificação de união, encontro “Igreja Doméstica”, etc.). O projeto, que traz embasamento teórico e dicas práticas, é publicação fundamental na Arquidiocese para todos que atuam junto aos casais e para as comunidades que querem ampliar seu campo de atuação pastoral com as famílias.

SEMEANDO A UNIDADE
Na parte da tarde, o Congresso proporcionou momentos de trabalho prático como pontapé inicial para semear a unidade entre a Pastoral Familiar e os Movimentos Familiares. Divididos em grupos de debate, os participantes puderam refletir sobre diversas questões e fazer suas propostas, tudo devidamente registrado por escrito. Este material será analisado sobre as lideranças arquidiocesanas de todos os grupos que fazem trabalho pastoral com as famílias para, juntas, organizarem o que pode ser implementado, transformado, melhorado, enfim, em prol da unidade.

Este momento foi seguido da dinâmica “Quem sou eu?”. Representantes dos grupos familiares presentes leram resumos descrevendo cada um. Os participantes deveriam tentar descobrir que história dizia respeito a cada movimento/ pastoral e escrever suas respostas numa folha. As respostas foram recolhidas e, por meio de sorteio, quem acertasse todas as “questões” concorria a brindes.

Depois deste momento de descontração, que ajudou a demonstrar como ainda precisamos nos conhecer melhor e aprendermos a trabalhar juntos, os coordenadores arquidiocesanos da Pastoral Familiar, Fernando e Conceição, fizeram alguns comentários sobre o Calendário da Pastoral Familiar para 2012 que já está pronto. A próxima etapa virá com as datas principais dos Movimentos Familiares e, enfim, nos níveis vicariais, forâneos e paroquiais. Você pode fazer o download do Calendário na barra lateral do nosso blog. O casal concluiu este segundo momento conclamando à unidade.

O XX Congresso Arquidiocesano de Pastoral Familiar foi encerrado na Capela com a Santa Missa, presidida por Dom Antônio Augusto, que na homilia nos convidou a, por amor, sempre fazermos um “algo mais”. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MEFECISTAS DE ERECHIM-RS PROFERIRAM PALESTRA PARA PROFESSORES

Maria Lourdes Bortolanza defendeu diálogo firme e sereno com os educandos 

Em comemoração ao DIA DO PROFESSOR, a mefecista de Erechim-RS, Maria Lourdes Bortolanza, mestre em psicopedagogia, auxiliada pela professora Maria Elisa Zordan Franceschi, também integrante do Movimento Familiar Cristão de Erechim-RS, proferiu palestra sobre o tema: "FAMÍLIA: PORTO SEGURO OU BARCO À DERIVA?” para professores responsáveis pelas escolas inscritas no Programa DM na Sala de Aula desenvolvido pelo Diário da Manhã na região Alto Uruguai.

A palestrante iniciou a abordagem lembrando que tudo inicia na família. “Não há quem não deseje encontrar um porto seguro para aí seu barco ancorar, recarregar energias, se sentir cuidado, ganhar afeto. Essa busca constante se deve a realidade que não é constante e em sala de aula menos ainda diante de um mundo onde se vê caos das instituições, drogas, violência, tudo sendo descartável, parecendo um barco à deriva”, declarou.

Ao afirmar que não existe um porto totalmente seguro, a psicopedagoga afirmou que família e escola parecem estar neste barco junto com pais e filhos e professores, que antes eram os protagonistas e agora vivem como reféns da mídia, das tecnologias e do poder (do dinheiro e da política). “Quem detém o poder e a sabedoria? Quem vai criar o quê? Quem são os educadores dos pais”, indagou ela, reconhecendo que bem e verdade já não são mais absolutos em função da crise de valores.

De acordo com a professora, não são as regras conscientes que direcionam as pessoas, mas a força emotiva (desejos e crença). “Não é fácil ser família nos dias de hoje, afinal nunca se viu tanto problema para garantir a sobrevivência das escolas e das famílias, que vivem em meio à ansiedade, ao medo e à insegurança. Mas como fazer esse mundo diferente diante da desonestidade e da corrupção latentes, que tiram a confiança nas instituições e nos homens públicos?”, questionou, observando que a juventude vem fenecendo por falta de alternativas e projetos vitais que combatem às drogas, ouçam e os envolvam.

Para ela, o caminho passa por laços de amizade e cooperação e promoção da harmonia na família e na escola. “Cultura sem afeto forma monstros, por isso também é necessário cuidar da saúde física e emocional dos educadores”, defendeu.

Conforme a psicopedagoga, o professor tem que manter a autoridade, dizer não consciente porque, emocionalmente, a criança espera limites. “A solução de conflitos passa pelo diálogo, que deve ser ao mesmo tempo firme e sereno, com o não também sendo uma expressão de amor e cuidado. Organizar espaços sistemáticos, fechar acordos, cumprir o que se promete, orientar os educandos a escrever seus compromissos e cobrá-los são formas de melhorar e evoluir essa relação, porque afeto e firmeza produzem segurança e evitam o barco à deriva. Não é com pena que educamos, mas com sabedoria e persistência”, acrescentou.

Maria Lourdes e Maria Elisa aproveitaram para divulgar o MFC – Movimento Familiar Cristão, que é um movimento leigo, preocupado com a família. Ao darem testemunho de como os casais do MFC, que estão juntos há 35 anos, trabalham os temas em promoção da família, declararam que a convivência e a troca de experiências contribuem para ampliar a solidariedade junto às demais famílias da comunidade.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CONSELHO DE CIDADE DO MFC MACEIÓ SE REUNIRÁ AMANHÃ

O Conselho de Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió estará reunido nesta terça-feira, dia 25, a partir das 19h30min, no auditório do Mascate Confecções (Av. Fernandes Lima – Farol – enfrente ao CEPA), para avaliar o desempenho do MFC e seus Grupos de Base, estabelecer metas e trocar informações referentes às atividades mefecistas no âmbito de Maceió.

A principal ação desenvolvida pela Coordenação de Cidade é a intermediação, organização das ações e atividades dos Grupos de Base, sendo importante à troca de informações para que possa existir sucesso nas metas planejadas.

O Conselho de Cidade é formado pela Coordenação de Cidade e Coordenadores de Grupos de Base. Participam também da reunião os demais integrantes da Equipe Cidade, Tesoureiros de Grupos de Base, Orientadores de Grupos e Assessorias.

A presença do Coordenador de Grupo de Base na reunião do Conselho de Cidade é fundamental para que o Grupo tenha voz e voto nas decisões do MFC MACEIÓ.

domingo, 23 de outubro de 2011

LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 23/10/2011



“AMAR OS OUTROS PARA AMAR A DEUS!”
Cristo nos ensinou o caminho da vida por meio do amor. Ele nos mostrou um relacionamento novo, carregado de misericórdia, que pode realmente nos fazer felizes. Mas, com pesar, vemos ainda multidões arrastadas pelo egoísmo, sem experimentar a dádiva do amor de Deus. Um dia, quando houver a globalização do amor, saberemos que realmente amamos a Deus.

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
1ª Leitura: Êxodo 22, 20-26
Salmo:  17
2ª Leitura: São Paulo aos Tessalonicenses 1, 1c-10
Evangelho: Mateus 22, 34-40
  
EVANGELHO – MATEUS 22, 34-40
Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

37Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA –  Dom Henrique Soares
AMAR OS OUTROS PARA AMAR A DEUS

No passado Domingo, o Senhor Jesus ordenava: “Dai a Deus o que é de Deus!” De Deus é tudo, ainda que tudo pareça nosso: “Tudo pertence a vós: Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, as coisas presentes e as futuras. Tudo é vosso; mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus” (1Cor. 3,21-23). Esta é, precisamente, a dificuldade, a miopia ou, mais ainda, a cegueira, o triste pecado do mundo atual: não perceber Deus, não enxergar com a razão, com o afeto, com o coração que Deus é o Tudo, o Substrato, o Sentido da nossa existência. Sem ele, nada tem sentido perene, nada tem valor duradouro, nada tem valor absoluto... nem a vida humana, que somente pode ser respeitada de modo absoluto quando é compreendida como imagem de Deus.

Pois bem, a Palavra deste Domingo prolonga a de oito dias atrás. “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”, da Lei de Moisés – perguntam ao Senhor para novamente tentar apanhá-lo em armadilha. Qual o preceito que, sendo observado, resume a observância de toda Lei? Jesus responde prontamente: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!” Como bom judeu, o Senhor Jesus nada mais faz que retomar o preceito do Antigo Testamento. Amar a Deus! Amá-lo significa fazer dele o tudo da nossa existência, significa viver a vida aberta para ele, buscando sinceramente a sua santa vontade. Amá-lo é não conceber a vida como algo que é meu em sentido absoluto, mas um dom que recebi de Deus, que em diante de Deus devo viver e a Deus devo, um dia, devolver com frutos. Amá-lo é não viver na minha vontade, mas buscando a sua santa vontade, mesmo que esta não seja o que eu esperaria ou desejaria... Amá-lo é sair de mim para encontrar-me nele!

Mas, para que este amor a Deus não seja algo abstrato, teórico, meramente feito de palavras ou sentimentos superficiais, o Senhor Jesus nos aponta uma medida concreta desse amor. Seguindo ainda a tradição judaica do Antigo Testamento, ele liga, condiciona o amor a Deus ao amor aos outros, aos próximos, àqueles que a providência divina coloca no nosso caminho: “’Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. Eis, portanto: a medida da verdade do amor a Deus é o amor, a dedicação para com os outros; e não os outros teoricamente, mas os próximos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo!” Notemos que aqui Jesus não ensina nada de novo. Este preceito já valia para um bom judeu. Jesus está respondendo a um fariseu, um escriba judeu. Basta recordar como a primeira leitura de hoje, tirada da Torah, da Lei de Moisés, já ligava os dois amores, a Deus e ao próximo. O Senhor, já no Antigo Testamento, deixava claro que estará sempre do lado do nosso próximo, sobretudo se ele for débil e necessitado: “Se clamar por mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.” Estejamos, portanto, atentos: o amor concreto para com o nosso próximo é a medida do nosso amor a Deus! O Evangelho – como todo o Novo Testamento e a reta e sadia Tradição da Igreja – desconhece uma relação com Deus baseada numa fé sem obras que nasçam do amor. Basta recordar o belíssimo hino ao amor, da Primeira Carta aos Coríntios: “Ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse a caridade, eu nada seria” (13,2). Que ninguém se iluda com um vazio discurso sobre uma fé vã sem as obras que dela nascem e a revelam! A fé sem amor a Deus e ao próximo, aquela fé que gosta de dizer “estou salvo” de se compraz em decretar a condenação dos outros é uma fé inútil, vazia, falsa e morta!

Caríssimos, se o Senhor Jesus respondeu ao escriba fariseu, dizendo que ele deveria amar a Deus e ao próximo como a si mesmo, a nós, seus discípulos, a nós, cristãos, ele aponta um ideal muito mais alto! Ouso afirmar que não basta, de modo algum para um cristão, amar os outros como a si mesmo! Recordai-vos todos que, na véspera de sua paixão santíssima, quando sentou-se à Mesa santa conosco, para dar-se a nós na Eucaristia, como maior dom de amor, o Senhor nosso e Deus nosso, Jesus Cristo, deu-nos, então, o mandamento pleno, completo: “Amai-vos como eu vos amei!” (Jo. 13,34); “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais” (Jo. 13,15). Agora, às vésperas da cruz, agora, à Mesa da Eucaristia, agora, lavando-nos os pés, dando-se totalmente a nós, Jesus poderia ser compreendido! Ele é o amor verdadeiro, ele é a medida e o modelo do amor: “Não há maior prova de amor que dar a vida!” (Jo. 15,13) Amai-vos como eu vos amei!

Eis, caríssimos, como é grande a tarefa que o Senhor nos confia! Quem poderá realizá-la? Onde poderemos conseguir um amor assim? Eu vos digo: contemplando Jesus na oração, escutando Jesus na Escritura, comungando com Jesus na Eucaristia, procurando Jesus nos irmãos! É assim que teremos os mesmos sentimentos do Cristo Jesus (cf. Fl. 2,5) e viveremos a vida no amor total que ele, nosso Senhor, teve para com Deus, o Pai e para com os próximos. Fora disso, toda conversa sobre amor não passa de teoria, de ideologia que de cristã tem pouco ou nada. Que o Senhor nos conceda, então, por esta Eucaristia, o dom do verdadeiro amor. Amém.

ORAÇÃO
Ó Deus, aumentai em nós a fé, a esperança, a caridade e fazei com que possamos amar o que ordenais para que possamos conquistar o que prometeis.  Amém!