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quinta-feira, 18 de julho de 2013

TERMINA AQUI A MINHA MISSÃO DE ADMINISTRADOR DO MFC NOTÍCIAS

Jorge Maciel
                                                                      Jorge Maciel

N
a primeira reunião do CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO – Gestão 2010/2013, realizada em Fortaleza – Ceará, alertei a recém-empossada coordenação nacional da necessidade de inserir no Site Oficial (mfc.org.br), notícias atualizadas do movimento pelo Brasil afora e também da necessidade de uma restruturação do Site, com um novo visual.

Na ocasião, pedi aos coordenadores nacional e regionais que ajudassem ao administrador do Site com sugestões e notícias para alimentar o Site Oficial, proporcionando àqueles que o visitam, o conhecimento do que está acontecendo no MFC, em tempo real.

Todos concordaram que era preciso que as coordenações do MFC, em todos os níveis, deveriam mandar notícias de suas atividades, divulgando suas ações para o mundo através do Site Oficial.

Passaram-se alguns meses, e no SIN – Seminário de Integração Nacional, promovido pelo MFC, em Curitiba-PR, conversei com a coordenação nacional, e vendo que as melhorias no Site demorariam mais do que eu previa, e autorizado pelo CONDIN resolvi colocar no ar o MFC NOTÍCIAS, informativo do Movimento Familiar Cristão, com notícias e artigos de formação enviadas por mefecistas de todas as regiões brasileiras.

Até hoje, tenho administrado o MFC NOTÍCIAS, postando diariamente assuntos relacionados ao Movimento Familiar Cristão, cumprindo o compromisso de manter o mefecista atualizado com o que acontece no MFC.

Com o encerramento do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO encerra-se também mais um triênio administrativo das coordenações nacional, regional, estadual e de cidade. As novas coordenações eleitas tem agora a missão de dar continuidade ao trabalho dos gestores anterior e promover sempre o crescimento do MFC em todas as esferas.

Com as novas gestões administrativas, novas equipes são formadas em todas as esferas, gente nova, sangue novo e a certeza da continuidade do trabalho vitorioso e a vontade de fazer o MFC crescer cada vez mais.

Com as mudanças e com este “post”, encerro a minha participação como administrador do MFC NOTÍCIAS, feliz por estar entregando um Blog com 68 mil acessos, mais de 1.000 postagens, atualizado diariamente, acessado por todos os estados brasileiros e vários países do mundo.

Agradeço a todos os mefecistas/internautas que por aqui passaram e leram as modestas postagens publicadas. Agradeço ao CONDIN 2010/2013, a confiança depositada neste trabalho e espero que o atual CONDIN dê continuidade ao MFC NOTÍCIAS, não como blog, mas como um portal de notícias dentro do Site Oficial.

Não vou abandonar a cria, deixo de ser o administrador, mas continuarei contribuindo com o novo administrador, com o CONDIN e com todo o MFC, dentro das minhas possibilidades.

Obrigado a todos!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

NOVA ECCi-MACEIÓ SE REÚNE HOJE NA SEDE DO MFC

Ula e Péricles - Coordenadores da ECCi-Maceió
A
 recém-empossada Equipe de Coordenação de Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió – Alagoas para o triênio 2013/20169 se reúne nesta quarta-feira (17), a partir das 19 horas, na Sede do MFC (Rua Araújo Bivar, 580 – Pajuçara) para uma reunião do planejamento estratégico dos próximos doze meses, que será apresentado na próxima reunião do Conselho de Cidade com a participação de todos os coordenadores de Grupos de Base.

Participam desta reunião os casais coordenação de Cidade, vice-coordenação, secretaria, tesouraria, assessoria de comunicação e as demais assessorias que compõem a ECCi-MACEIÓ – Gestão 2013/2016. A reunião também será aberta a todos os mefecistas maceioenses comprometidos com o Movimento Familiar Cristão.


A Equipe de Coordenação de Cidade do MFC Maceió – Gestão 2013/2016 têm na coordenação o casal Péricles e Ula (Grupo Vida) e na vice-coordenação o casal Jorge e Penha (Grupo Caná da Galileia).

terça-feira, 16 de julho de 2013

FAMÍLIA, CÉLULA MATER EM DEBATE NO 18º ENA

Ezequiel Sena
Ezequiel Sena
Vitória da Conquista - Bahia

U
m bom encontro insinua aproximação mútua, requer cuidados de quem prepara e gestos firmes de quem coordena. Nem que eu consumisse todo o meu estoque de adjetivos – que não é grande coisa – não conseguiria expressar o que aprendi ao participar, semana passada (06 a 12), do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO realizado em nossa cidade. Todavia, tinha consciência de estar compartilhando de um momento histórico, especial e inesquecível em Vitória da Conquista (BA).
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A responsabilidade de organizar um evento desta grandeza, para receber quase 500 pessoas do Brasil inteiro, não é coisa tão simples, exige planejamento, esforço, dedicação e muita disponibilidade das pessoas envolvidas. E o mais curioso disso, é que todos aqueles que aqui vieram ficaram hospedados nas casas dos mefecistas conquistenses.
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Para se ter ideia, logo na abertura, dia 06, já se notava a distinção do 18º ENA. Além das lideranças encontristas, autoridades e representantes da sociedade civil prestigiaram o Evento, e aplaudiram de pé a apresentação das caravanas na quadra poliesportiva do Ginásio das Sacramentinas; com a Banda de Música da Policia Militar entoando os hinos Nacional, Estadual e da Cidade, enquanto um pelotão de estudantes da PM perfilava com as Bandeiras dos Estados. Em seguida, o desfile das delegações, um belo espetáculo, parecido com a cerimônia de abertura de uma olimpíada. E à noite, ainda, no auditório do Colégio, a celebração eucarística, presidida pelo Arcebispo Dom Luiz Gonzaga da Silva Pepeu.

Mas, para que tudo saísse dentro do planejado, segundo seus organizadores, os preparativos foram traçados desde julho 2010, após o encerramento do 17º ENA, em Vila Velha (ES), mesmo porque, os Encontros Nacionais têm a periodicidade de três anos e se constituem em necessidades absolutas para a existência do MFC.  “Reuniões mensais, muita dedicação, doação e disponibilidade foram os ingredientes indispensáveis para a realização deste ENA”, garante o coordenador da Equipe de Comunicação, Rubens Carvalho.

Já as palestras, os debates e demais atividades começaram no domingo, (07), com todas as estruturas montadas no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima e, simultaneamente, na Escola Normal (Instituto de Educação Euclides Dantas), espaço adequado para a alocação das comunidades.
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Bem sugestivo, e muito importante para o momento atual que vivemos, foi a escolha do tema “Famílias: abram os olhos para os desafios do século XXI”, cujo lema é: “Eu vim para que todos tenham vida, vida em abundância (Jo. 10,10)”. A Coordenação Nacional do MFC afirma que este Encontro  tem como objetivo principal criar espaços  de debates e reflexões sobre a ‘instituição família’, já que no mundo atual ela atravessa um estranho turbilhão de ofertas e facilidades que cria apenas expectativas, mas não dá sustentabilidade nem padrões afetivos de convivência.
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Como participante, estou convicto de que os debates produziram respostas significativas para o resgate dos valores da ‘cédula mater, a família’ atualmente tão desgastados. Creio, também, devido o voluntariado e a receptividade dos conquistenses, este Evento serviu de modelo para o próximo, em 2016, na cidade de Maringá (PR). E, se Deus permitir, estaremos lá!
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*Ezequiel Sena participou da Equipe de Comunicação do 18º ENA

CORREIO MFC BRASIL Nº 328


ROMA E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: FIM DA GUERRA

Gianni Valente
Reportagem publicada
no site Vatican Insider,
21-06-2013.
A tradução é do Cepat
 publicada pela Unisinos, RS
O movimento eclesial teológico da América Latina, conhecido como “teologia da libertação”, que depois do Vaticano II encontrou eco em todo o mundo, deve ser considerado, na minha opinião, entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX.
Arcebispo Gerhard Ludwig Müller

Gianni Valente
Reportagem publicada no site Vatican Insider, 21-06-2013
A tradução é do Cepat publicada pela Unisinos, RS

Q
uem consagra a Teologia da Libertação com esta elogiosa e peremptória avaliação histórica não é nenhum representante sul-americano das estações eclesiais do passado. O “certificado” de validade chega diretamente do arcebispo Gerhard Ludwig Müller, atual Prefeito do mesmo dicastério vaticano – a Congregação para a Doutrina da Fé – que durante os anos 1980, seguindo o impulso do Papa polonês e sob a direção do então cardeal Ratzinger, interveio com duas instruções para indicar os desvios pastorais e doutrinais que também incluíam os caminhos que as teologias latino-americanas haviam tomado.

A avaliação sobre a Teologia da Libertação não é uma declaração que escapou acidentalmente ao atual custódio da ortodoxia católica. O juízo, meditado, aparece nas densas páginas do volume do qual foi tirada a frase: uma antologia de ensaios escrita a quatro mãos, impressa na Alemanha, em 2004, e que agora está sendo publicada na Itália com o título “Da parte dos pobres, Teologia da Libertação, Teologia da Igreja” (Ediciones Messaggero, Padua, Emi).

Atualmente, o livro irrompe como um ato para encerrar as guerras teológicas do passado e os resíduos bélicos que de tempos em tempos brilham para espairecer alarmas que representam ora interesses, ora pretextos.

Gustavo Gutiérrez
O livro é escrito pelo atual responsável pelo ex-Santo Ofício e pelo teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, pai da Teologia da Libertação e inventor da própria fórmula utilizada para definir essa corrente teológica, cujas obras foram submetidas a exames rigorosos durante muito tempo pela Congregação para a Doutrina da Fé em sua longa estação ratzingeriana, embora nunca tenha sido condenado.

O livro representa o resultado de um longo caminho comum. Müller nunca ocultou sua proximidade com Gustavo Gutiérrez, que conheceu em 1998 em Lima durante um seminário de estudos.

Em 2008, durante a cerimônia para o doutorado honoris causa concedido ao teólogo Müller pela Pontifícia Universidade Católica do Peru, o então bispo de Regensburg definiu como absolutamente ortodoxa a teologia de seu mestre e amigo peruano. Nos meses anteriores à nomeação de Müller como presidente do dicastério doutrinal, foi exatamente sua relação com Gutiérrez que foi evocada por alguns como prova da não idoneidade do bispo teólogo alemão para o posto que ocupou (durante 24 anos) o então cardeal Ratzinger.

Nos ensaios da antologia, os dois autores-amigos se complementam reciprocamente. Segundo Müller, os méritos da Teologia da Libertação vão além do âmbito do catolicismo latino-americano. O Prefeito indica que a Teologia da Libertação expressou no contexto real da América Latina das últimas décadas a orientação para Jesus Cristo redentor e libertador que marca qualquer teologia autenticamente cristã, justamente a partir da insistente predileção evangélica pelos pobres. “Neste continente”, reconhece Müller, “a pobreza oprime as crianças, os idosos e os doentes”, e induz muitos a “considerar a morte como uma escapatória”. Desde as suas primeiras manifestações, a Teologia da Libertação ‘obrigava’ as teologias de outras partes a não criar abstrações sobre as condições reais da vida dos povos ou dos indivíduos. E reconhecia nos pobres a “própria carne de Cristo”, como agora repete o Papa Francisco.

Papa Francisco
Justamente com a chegada do primeiro Papa latino-americano surge com maior força a oportunidade para considerar esses anos e essas experiências sem os condicionamentos dos furores e das polêmicas daquela época. Mesmo afastando-se dos ritualismos dos “mea culpa” postiços ou das aparentes “reabilitações”, hoje é muito mais fácil reconhecer que certas veementes mobilizações de alguns setores eclesiais contra a Teologia da Libertação eram motivadas por certas preferências de orientação política mais que pelo desejo de guardar e afirmar a fé dos apóstolos.

Os que pagaram a fatura foram os teólogos peruanos e os pastores que estavam completamente submergidos na fé evangélica do próprio povo, que acabaram “triturados” ou na sombra mais absoluta. Durante um longo período, a hostilidade demonstrada para com a Teologia da Libertação foi um importante fator para favorecer brilhantes carreiras eclesiásticas.

Em um dos textos, Müller (que numa entrevista de 27 de dezembro de 2012 havia expressado a hipótese do cenário de um Papa latino-americano depois de Ratzinger) descreve sem meias palavras os fatores político-religiosos e geopolíticos que condicionaram certas “cruzadas” contra a Teologia da Libertação: “Com o sentimento triunfalista de um capitalismo que, provavelmente, se considerava definitivamente vitorioso”, refere o Prefeito do dicastério doutrinal vaticano, “misturou-se também a satisfação de ter negado desta maneira qualquer fundamento ou justificação da Teologia da Libertação. Acreditava-se que o jogo com ela era muito simples, lançando-a no mesmo conjunto da violência revolucionária e do terrorismo dos grupos marxistas”.

Müller também cita o documento secreto, preparado para o presidente Reagan pelo Comitê de Santa Fé, em 1980 (ou seja, quatro anos antes da primeira Instrução sobre a Teologia da Libertação), no qual se solicitava ao governo dos Estados Unidos da América que agisse com agressividade contra a “Teologia da Libertação”, culpada por ter transformado a Igreja Católica em “arma política contra a propriedade privada e o sistema da produção capitalista”.

“É desconcertante neste documento”, destaca Müller, “a desfaçatez com que seus autores, responsáveis por ditaduras militares brutais e por poderosas oligarquias, fazem de seus interesses pela propriedade privada e pelo sistema produtivo capitalista o parâmetro do que deve valer como critério cristão”.

Após terem passado décadas de batalhas e contraposições, justamente a amizade entre os dois teólogos (o Prefeito da Doutrina da Fé e aquele que durante um tempo foi perseguido pelo mesmo dicastério doutrinal) alimenta finalmente uma ótica capaz de distinguir as obsoletas armações ideológicas do passado da genuína fonte evangélica que impulsionava muitas das rotas do catolicismo latino-americano depois do Concílio.

Segundo Müller, Gutiérrez, com seus 85 anos (e que pretende viajar à Itália e passar por Roma em setembro), expressou uma reflexão teológica que não se limitava às conferências nem aos cenáculos universitários, mas que se nutria da seiva das liturgias celebradas pelo sacerdote com os pobres, nas periferias de Lima. Ou seja, essa experiência básica graças à qual – como disse sempre simples e biblicamente o próprio Gutiérrez – “ser cristão significa seguir a Jesus”. É o próprio Senhor, acrescenta Müller ao comentar a frase de seu amigo peruano, quem “nos dá a indicação de nos comprometermos diretamente com os pobres. Fazer prevalecer a verdade nos leva a estar do lado dos pobres”.
  
PENSAMENTOS
Selma Amorim
Composição com ágatas
Não deixes que o tempo escorra por entre os dedos abertos de tuas mãos vazias. Segura-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade. Dom Helder Câmara
A vida merece algo além do aumento de velocidade. Gandhi
Uma longa viagem começa com um único passo. Lao-Tsé
Não há atalhos fáceis para qualquer lugar digno de ser visitado. Beverly Sills
Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros. Albert Schweitzer
O carpinteiro molda a madeira, os arqueiros moldam flechas, o sábio molda a si mesmo. Buda
O homem morre uma primeira vez na idade em que perde o entusiasmo. Balzac
Há somente dois dias durante o ano em que não podemos fazer nada: ontem e amanhã. Gandhi
Nos momentos de crise é que surgem as mais poderosas ações. Paiva Netto
O que nos faz bons ou maus não é aquilo que nos aconteceu, mas sim o que fazemos e somos. Hubert Rohden
Não penso em toda a desgraça, mas na beleza que permanece. Anne Frank
Seleção feita por Jorge Leão – MFC São Luís - MA

ENTÃO ACONTECEU, O 18º ENA ENCONTRO NACIONAL DO MFC DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO.

A
proximadamente 500 membros do MFC de 18 estados do Brasil reuniram-se em Vitória da Conquista – Bahia, de 6 a 12 de julho, para avaliar, debater e assumir posições frente aos desafios do nosso tempo, especialmente diante dos recentes acontecimentos e manifestações da cidadania brasileira reivindicando dos governos políticas públicas mais corajosas para a saúde, educação, combate a corrupção, reforma política, mobilidade urbana, transportes.

Depois de três anos de gestão fecunda como Coordenadores Nacionais do MFC, Eduardo e Ismari Lange, são festejados por seu desempenho exemplar.

Nos próximos Correios, novas informações sobre o ENA 2013 e perspectivas para a nova Coordenação eleita.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

ARARAQUARA-SP INSTITUI O DIA DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO

Dia do Movimento Familiar Cristão inserido no
Calendários de Eventos de Araraquara - SP
O
 Dia do Movimento Familiar Cristão (MFC) entrou para o calendário oficial do município de Araraquara – São Paulo e será celebrado sempre no dia 8 de julho com agenda de seminários, palestras e cursos. O projeto de Lei 7.987 promulgado pelo prefeito Marcelo Barbieri é de autoria do vereador Roberval Fraiz.

Durante o ato de promulgação, o prefeito destacou o trabalho do cônego Humberto Lauand à frente do MFC. “Há mais de quatro décadas o padre Lauand incentivou a formação do grupo que tem a missão de fortalecer os vínculos da família e da comunidade. A promulgação da lei aprovada pela Câmara é um reconhecimento público da importância social que o Movimento presta à sociedade”.

O ato ocorreu ao final da missa na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, celebrada pelo padre Nelson Ramos e concelebrada pelo cônego Humberto Lauand, no domingo (7), a pedido da Equipe de Coordenação de Cidade do MFC de Araraquara.

A Prefeitura doou ao Movimento Familiar Cristão de Araraquara uma área próxima à igreja Nossa Senhora Aparecida, no antigo União Skina, para edificação da sede própria que já está em execução.

domingo, 14 de julho de 2013

LITURGIA DO 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 14/07/2013

  

 15º DOMINGO
DO TEMPO COMUM

  


PRIMEIRA LEITURA (Dt 30,10-14)

Livro do Deuteronômio:
Moisés falou ao povo, dizendo: 10Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus mandamentos e preceitos, que estão escritos nesta lei. Converte-te para o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma.

11Na verdade, este mandamento que hoje te dou não é difícil demais, nem está fora do teu alcance. 12Não está no céu, para que possas dizer: ‘Quem subirá ao céu por nós para apanhá-lo? Quem no-lo ensinará para que o possamos cumprir?’

13Nem está do outro lado do mar, para que possas alegar: ‘Quem atravessará o mar por nós para apanhá-lo? Quem no-lo ensinará para que o possamos cumprir?’

14Ao contrário, esta palavra está ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração, para que a possas cumprir.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 18B)

— Os preceitos do Senhor são precisos,/ alegria ao coração.
— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ conforto para a alma!/ O testemunho do Senhor é fiel,/ sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos,/ alegria ao coração./ O mandamento do Senhor é brilhante,/ para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor,/ imutável para sempre./ Os julgamentos do Senhor são corretos/ e justos igualmente.
— Mais desejáveis do que o ouro são eles,/ do que o ouro refinado./ Suas palavras são mais doces que o mel,/ que o mel que sai dos favos.

SEGUNDA LEITURA (Cl 1,15-20)

Carta de São Paulo aos Colossenses:
15Cristo é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16pois, por causa dele, foram criadas todas as coisas, no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência.
18Ele é a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, 19porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude 20e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Lc 10,25-37)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 25um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?”

26Jesus lhe disse: “O que está escrito na Lei? Como lês?”

27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!”

28Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”.

29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”

30Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu na mão de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora, deixando-o quase morto.

31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado.

32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado.

33Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele.

35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais’”.

E Jesus perguntou:

36“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”

37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”.

Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

HOMILIA
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju - Sergipe

A Palavra de Deus proposta neste Domingo é surpreendente. Tudo começa com uma pergunta que, apesar de mal intencionada, é válida, necessária, sempre urgente; pergunta que brota do mais profundo da nossa angústia: “Que devo fazer para receber a vida? Como devo viver para viver de verdade, para que minha vida valha a pena e não seja uma paixão inútil?” Apesar de um mundo que procura nos distrair dessa pergunta, não há como sufocá-la, como fazer de conta que ela não perturba nosso coração! Pelo amor de Deus, responda o mundo tão animado e cheio de distrações: onde está a felicidade duradoura? Onde está a vida, a realização da existência? Que caminho seguir, para ser feliz de verdade?

Jesus indica o caminho: “O que está escrito na Torah? Como lês?” – Aqui, há algo importantíssimo. Jesus está falando com um escriba judeu; por isso, manda-o à Lei de Moisés. Uma coisa ele quer deixar clara: a vida não está no homem, mas na vontade de Deus! O homem somente será feliz, somente encontrará a vida se procurar lealmente a vontade de Deus. Por isso, no Salmo 118, o Salmista pede, de modo comovente: “Sou apenas peregrino sobre a terra; de mim não oculteis vossos preceitos!” Perder de vista o projeto de Deus para nós, é perder de vista a própria vida, o sentido da existência! Não esqueçamos, para não sermos enganados: fechados para a vontade do Senhor, não encontraremos a realização verdadeira! E este é o drama do mundo atual, que se julga maior de idade e, portanto, independente de Deus. Na verdade, é um mundo ateu, porque é um mundo auto-suficiente, que só confia de verdade na sua filosofia, na sua tecnologia, na sua racionalidade pagã e na sua moral fechada para o Infinito!

Ao invés, Jesus nos força a abrir o coração para o Alto, para o Altíssimo; convida-nos a respirar fundo o ar novo e puro, que brota das narinas de Deus e dá novo alento ao ser humano cansado e envelhecido pelo pecado! “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência”. Esta abertura para Deus dilata e realiza o coração humano, que foi criado para dar e receber amor, amor na relação com Deus, que desemboca, generoso, no amor em relação aos outros: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. – “Faze isto e viverás!” Os filósofos ateus dos séculos XIX e XX – de Feuerbach a Sartre – gostavam de insistir que Deus escraviza o homem, desumaniza a humanidade, impedindo-a de ser ela própria, de ser feliz. É mentira! É um triste mal-entendido! A verdadeira abertura para Deus nos faz crescer, nos faz superar nossos estreitos limites, nos lança de verdade em relação a Deus e nos compromete com os outros! Os mandamentos de Deus realizam o mais profundo anseio do nosso coração, que é a vida: “Converte-te ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma! Na verdade, o mandamento que hoje te dou não é difícil demais, nem está fora do teu alcance!” O próprio Deus – acreditem – nos deu o desejo e a capacidade de amar ao nos criar à sua imagem!

Jesus insiste ainda em algo muito importante: nossa relação com Deus, se é verdadeira, deve abrir-nos aos irmãos: “Quem é o meu próximo?” – A resposta de Jesus é clara: nosso próximo são aqueles que a vida fez próximos de nós. Nosso próximo são os próximos! Ou os amamos de verdade, ou não há próximo para amar. O próximo viraria uma idéia abstrata e sem valor algum. Não esqueçamos: o próximo tem rosto, tem cheiro, tem problemas e, às vezes, nos incomoda, nos atrapalha, nos desafia, nos causa raiva e contradição. É a este próximo, concreto como uma rocha, que eu devo amar! Mas, atenção: um judeu deve amar o próximo como a si mesmo: é isto que está escrito na Lei. Um cristão, não! Ele deve amar o próximo como Jesus: até dar a vida: “Amai-vos como eu vos amei. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, façais vós também!” (Jo 13,34.15).

Recordemos que o próprio Senhor nos deu o exemplo; ele mesmo se fez próximo de nós: sendo Deus se fez homem, veio viver a nossa aventura, partilhar a nossa sorte, para nos dar a sua vida: “Cristo é a imagem do Deus invisível… porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude”. Ele não viu nossa miséria de longe, não nos amou à distância: desceu e veio viver a nossa vida, fazendo-se Deus-conosco! Por isso, ele é o verdadeiro Bom Samaritano, o verdadeiro modelo daquele que “se faz próximo” do próximo: viu-nos à margem do caminho da vida; viu-nos roubados e despojados de nossa dignidade de imagem de Deus; viu-nos totalmente perdidos… Ele se compadeceu de nós, desceu à nossa miséria, fez-se homem, para nos curar e elevar. Nele, se revela a plenitude do amor a Deus e aos outros: “Deus quis por ele reconciliar consigo todos os seres que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz”. Então, somente em Cristo, encontramos a vida verdadeira e a realização pela qual tanto almejamos. Só ele nos reconcilia com Deus e no abre uns para os outros, aproximando-nos no seu amor!

Quando os cristãos não conseguem viver isso, quando não conseguem deixar que essa realidade maravilhosa transpareça, é porque estão sendo infiéis, estão sendo uma caricatura de discípulos do Senhor Jesus. Que responsabilidade a nossa! Saiamos daqui, hoje, com essa pergunta: quem são os meus próximos? Que tenho feito com eles? Pensemos em Jesus que veio ser próximo, e ainda se faz próximo hoje, em cada Eucaristia. Pensemos nele: “Vai, tu também, e faze o mesmo!” Amém.

ORAÇÃO
                             
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o que é digno desse nome.  Amém!


Editado por Jorge – MFC ALAGOAS