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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O QUE BUSCAMOS QUANDO PARTICIPAMOS ATIVAMENTE DA IGREJA?



E
m 5 de setembro último, a equipe de emefecistas maceioenses que organizam e animam a Missa dominical das 17h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, da Paróquia de Santa Catarina Labouré (Aldebaran), comemoraram três anos de participação ativa na Missa.

A Equipe formada por João e Patrícia Cassella, Neto e Rita, Ailson e Simone, Rainey e Anamaria, Valdo e Nilda, e Jorge e Penha, vem ao longo desses três anos, ajudando o cônego João Neto e conclamando a família emefecista a participarem da Santa Missa Dominical. Sem esquecer-se de Jan e Adenylde, Miltinho e Val, e outros membros da Equipe de Canto do MFC Maceió que animam as Missas do MFC.

A Missa é um sucesso, com vários emefecistas e a comunidade católica da região participando cada vez em maior número da Missa, mas poderia ser bem maior a quantidade de emefecistas, que apresentam desculpas de todo tipo para justificar a ausência (distância da Igreja das residências da parte baixa de Maceió, o horário de a Missa ser no final da tarde/inicio da noite, compromissos sociais aos domingos, o futebol na telinha e também nos estádios, etc...). Mas as desculpas não são, e não serão causas de desânimo e desistência dos que participam ativamente das MISSAS DO MFC no Aldebaran.

Sou da opinião de que atrair pessoas para a Igreja não é difícil. Sempre existem pessoas se apresentando para participarem ativamente. O desafio é fazer com que as pessoas permaneçam.

Permanecer na Igreja deveria nos levar a uma renovação interior constante. Perder o gosto pela participação ativa na Igreja é algo muito presente hoje. É a tentação de transformar a evangelização em rotina e em dever, quando deveria ser a principal fonte de alegria.

A alegria e a plenitude interior de colaborar com a vinda do Reino de Deus e de trabalhar na vinha do Senhor devem ser para a pessoa uma experiência constante. Aqueles que se deixam levar por esta tentação farão de sua ação um trabalho a mais, como outros, limitado pelo peso do dever e da rotina.

Muitos dos cristãos perdem a oportunidade de viver uma experiência amorosa no seio da igreja. “Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (cf. Jo 13,35). Jesus nos lembra que devemos ser reconhecidos pela nossa capacidade de amar. E a Igreja deve ser um lugar onde podemos cultivar esse ensinamento.

É preciso fazer um exame de consciência: O QUE BUSCAMOS QUANDO PARTICIPAMOS ATIVAMENTE DA IGREJA?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MFC SANTO ANTÔNIO DA PLATINA-PR PARTICIPA DE REUNIÃO DIOCESANA



O
 Movimento Familiar Cristão de Santo Antônio da Platina – Paraná participou no sábado, 27 de outubro, da REUNIÃO DIOCESANA AMPLIADA, com a direção de Dom Antônio Braz Benevente - bispo diocesano, e a participação de padres, freis, freiras, diáconos e catequistas e movimentos leigos de 32 cidades da região.

A reunião que acontece anualmente visa o planejamento e integração das ações conjuntas das paróquias da Diocese.

Membros do Movimento Familiar Cristão de Santo Antônio da Platina participaram na organização, coral e no restaurante, aonde foi servido o almoço para aproximadamente 250 pessoas.

A próxima REUNIÃO DIOCESANA AMPLIADA já tem data marcada: 26 de outubro de 2013.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MFC TUBARÃO-SC PROMOVE GINCANA FILANTRÓPICA



O
 Movimento Familiar Cristão de Tubarão – Santa Catarina movimentou seus membros em mais uma Gincana para arrecadar cestas básicas e dinheiro em prol de famílias carentes e instituições filantrópicas.

No domingo (21) pela manhã, após dois meses de trabalho, os emefecistas de Tubarão participaram de um momento de prazer e descontração trabalhando em prol do próximo.

Na gincana anterior foi arrecadado o suficiente para realizar reformas e construir três casas para pessoas necessitadas. Neste ano foram arrecadados 936 cestas básicas e mais de R$ 17 mil.

A finalidade principal é fazer um trabalho social, ajudando as pessoas e entidades carentes de Tubarão e toda região.

O Movimento Familiar Cristão de Tubarão, com aproximadamente 150 membros, tem como objetivo evangelizar, humanizar, promover, educar e dar assistência social às famílias para que cumpram sua missão de formadoras de pessoas, educadoras da fé e promotoras do bem comum.

domingo, 28 de outubro de 2012

LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 28/10/2012



“CORAGEM, LEVANTA-TE, JESUS TE CHAMA!”
Estamos encerrando o mês missionário. Nós, batizados, fomos libertados da cegueira, não estamos mais à beira do caminho. Agora somos chamados a ouvir os clamores de quem está fora da estrada, ansiando por Jesus. Nem sempre esses clamores são ruidosos, mas o Espírito nos ajuda a perceber a inquietação dos que, no mundo, não têm o coração voltado para o Deus da verdade. Toda a Igreja é missionária.
   
30º DOMINGO COMUM
1ª Leitura: Jr 31,7-9
Salmo Responsório: 125
2ª Leitura: Hb 5,1-6
Evangelho: Mc 10,46-52

EVANGELHO
Marcos 10,46-52
   
Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho.

47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”

48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”

49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”

50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus.

51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!”

52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Padre Amaro Gonçalo

“DEU UM SALTO E FOI TER COM JESUS” (Mc 10,50)!
Este sim é um verdadeiro salto vital, um salto de qualidade na fé, um passo em frente, na adesão a Cristo, Único Salvador. Podemos mesmo ver, nos passos da cura deste cego, o nosso próprio caminho da fé, desde o seu desejo de ver a Deus, até chegar à fonte da luz, que o ilumina, desde o batismo. À luz, deste luminoso passo da Escritura, vejamos os três passos fundamentais, no caminho da fé cristã:

1. Para chegar a fé, é preciso, em primeiro lugar, reconhecer, diante de Deus, que sou “um infeliz, um miserável, um pobre, cego e nu” (Ap.3,17). É preciso gritar, como aquele cego, e desde o mais fundo de mim mesmo, uma e outra vez: “Jesus, filho de David, tem piedade de mim”. É esta oração que comove o coração de Cristo, que então para, manda chamar o cego e o cura. Assim se vê, que sem a humildade, de quem se reconhece necessitado de salvação, não é possível chegar à fé, que nos salva. Como vos escrevi na Carta Pastoral, “a fé salva-me, na medida em que me cura de uma vida centrada e apostada em Mim, e me leva a abrir o coração, a um Deus, que é maior do que eu” (Abri os corações, n.10). Isso mesmo o atesta a cena do evangelho, que nos fala precisamente de uma fé “que nos liberta da ideia de que nos fazemos ou salvamos sozinhos. Dizer que é «a fé que nos salva», significa dizer que «não sou eu, com as minhas virtudes pessoais, que posso merecer ou conquistar a salvação. Sou salvo por um Amor, que é maior do que o meu pecado e maior do que o meu coração»” (Ibidem).

2. Mas, para chegar à fé, é preciso, depois, ter a coragem de sair da berma do caminho, para chegar ao encontro pessoal com Cristo. Isto implica liberdade para atirar fora a capa, que nos esconde as misérias, e disponibilidade, para responder e corresponder à Palavra de Cristo, que me chama. Na verdade, o momento decisivo da fé é o encontro pessoal e direto entre o Senhor e aquele homem que sofria. Encontram-se um diante do outro: Deus, com a sua vontade de curar, e o homem, com o seu desejo de ser curado. Duas liberdades, duas vontades convergentes: "Que queres que Eu te faça?", pergunta o Senhor. "Que eu recupere a vista!", responde o cego. "Vai, a tua fé te salvou". Com estas palavras realiza-se o milagre, que faz brotar, da alegria de Deus, a alegria do homem. Aqui se vê que a fé é verdadeiramente um dom de Deus, uma graça (cf. CIC 153), mas é também «um ato autenticamente humano» (CIC 154), pelo qual o homem, de modo livre e inteligente, confia em Deus e adere à sua Palavra. Aqui se vê, e mais uma vez, que “no início do ser cristão, não há uma decisão moral ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá à vida um novo horizonte e um rumo decisivo” (DCE 1).

3. A fé traduz-se, por fim e sempre, num caminho de seguimento de Jesus, tal como o de Bartimeu, que vindo à luz, "começou a seguir Jesus no seu caminho": isto é, torna-se um discípulo, e sobe com o Mestre a Jerusalém, para participar com Ele no grande mistério da cruz, da morte e da ressurreição. A fé torna-se então, e para sempre, uma “companheira de vida, que nos permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós” (PF 15). Por isso, quem se deixa fascinar por Cristo, quem foi iluminado por Ele no batismo (Hb 10,38) não pode viver, sem dar testemunho da alegria de seguir os seus passos, sem anunciar a todos, o amor de Deus, com o testemunho da própria vida.

Posto isto, valia a pena ficarmos em silêncio e respondermos à pergunta do Papa, na sua primeira catequese, sobre o Ano da fé: “a fé é verdadeiramente a força transformadora da minha vida? Ou é apenas um dos elementos que fazem parte da existência, sem ser aquele determinante, que a abrange totalmente”?

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais, para conseguirmos o que prometeis. Amém!

Editado por MFC ALAGOAS

sábado, 27 de outubro de 2012

A SUPERAÇÃO DE NOSSOS PROBLEMAS


A SUPERAÇÃO DE NOSSOS PROBLEMAS
Dado Moura - Comunidade Canção Nova

É bom saber que crise alguma dura para sempre

D
iante dos inesperados acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles, vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.

É bom saber que crise alguma dura para sempre, tampouco é inédita. E para o nosso conforto, de alguma forma, sempre haverá perto de nós alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, que tendo enfrentado situações semelhantes, apesar de toda dificuldade, naquele momento conseguiu encontrar soluções alternativas, fazendo dessa experiência uma lição de vida.

Assim, para aqueles que estão envoltos nos ventos das adversidades, fica a certeza de que também será possível vencê-las tomando como estímulo a história de superação de outras pessoas que passaram por provações. Isso não significa que os procedimentos que alguém tenha tomado para resolver um impasse seja exatamente o que precisaremos fazer.

As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios, dessa forma, aquelas atitudes que foram assumidas por outras pessoas poderão nos servir apenas como pistas para as alternativas que podemos optar diante do nosso problema. Contudo, conhecer outras histórias de superação nos enche da certeza de que também seremos capazes de vencer nossos obstáculos e dilemas que, por ora, enfrentamos nos desafios da nossa convivência.

Para essa retomada da esperança diante das adversidades, basta recobrar outros momentos de nossa história, quando, naquela ocasião, determinado problema nos parecia também não ter solução. Se as crises financeiras que atingiram alguns países os fizeram fortes após uma nova atitude e investidas para sair dos problemas; o mesmo acontece em nossas vidas, quando nos colocamos dispostos a viver o resgate dos laços dos nossos relacionamentos.

Lembremo-nos de alguns impasses que foram superados há 2 ou 3 anos… Quem sabe não encontremos outros que tenham sido recentemente superados. Para todos eles a solução comum para o problema foi a descoberta de que a resposta estava simplesmente no desejo de recomeçar.

Todas essas fases foram vencidas e, hoje, essas histórias fazem parte de mais um capítulo que vai compor o nosso filme autobiográfico das “causas superadas”. Talvez, no futuro, poucas pessoas venham a se interessar em assistir o nosso “filme”, mas as lembranças dos acontecimentos, os quais um dia foram superados, não permitirão que o desânimo nos faça desistir do propósito de viver um “longa-metragem” com quem escolhemos contracenar nesta vida.

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

COMUNICADO DE FALECIMENTO - NEWTON ALMEIDA (MFC-MG)



A
 Coordenação Estadual do Movimento Familiar Cristão de Minas Gerais comunica com pesar o falecimento de NEWTON ALMEIDA, esposo de Rosa, que pertencia a Equipe Base 1 do MFC de Astolfo Dutra - MG.

O MFC MINAS GERAIS se solidariza e pede que elevemos fervorosas preces ao nosso Deus para que os familiares e também seus amigos e companheiros possam encontrar conforto, paz e forças para superar este momento de tristeza e de saudade.

O Conselho Diretor Nacional do Movimento Familiar Cristão, também expressa seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus acolherá NEWTON ALMEIDA em sua maravilhosa graça.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CORREIO INFA Nº 65


  
                     
PARA A INICIAÇÃO NA FÉ
Deonira L. Viganó La Rosa
Terapeuta de Casal e Família. Mestre em Psicologia.
  
P
articipando de Celebração Eucarística na Igreja Santa Mônica, Leblon – Rio de Janeiro, em agosto deste ano, tive uma agradável surpresa. À minha frente vejo que se instala uma família francesa: pai, mãe, um bebê, um menino de 4 anos e uma menina de 6.  Mal entram, as crianças recebem de seus pais uma caixa, de fundo duplo, onde leio: “Ma petite valise pour aller a la Messe” (minha maleta para ir à Missa).

Vejo que abrem e retiram dois livrinhos, dois cadernos de colorir e os lápis de cor. Então observo que começam a pintar as figuras bíblicas e a menina lê as alegres histórias sobre Jesus e fatos do Antigo Testamento; histórias curtas e simples, letras grandes. No livrinho ”Mon petit missel” (meu pequeno missal), elas pintam figuras que representam o que o padre faz no altar, os pais interagindo e chamando-lhes a atenção para momentos importantes do que está acontecendo na Igreja, como a comunhão, o pai nosso e o abraço da paz. Fico encantada e, no fim da celebração, digo aos pais que jamais vira esta cena no Brasil. A menina vem até mim, lê e explica o que está no livrinho. Fico emocionada. Os pais comentam que esta maleta é um precioso aliado para a iniciação das crianças na fé e que no seu país dispõem deste e de outros materiais semelhantes, inclusive para crianças maiores. Assim não ficam enfadadas, perguntando todo tempo se já vai acabar a missa, pois dela não têm chance de entender nada.

Confirmo o que já sabia: A criança descobre Deus, Jesus e as questões da fé, no recôndito do lar, no aconchego dos pais. Os pais são os primeiros e maiores responsáveis pela formação dos valores cristãos nos filhos. Não resta dúvida.

Fico triste quando pais me contam que, ainda hoje, em algumas paróquias, a catequese inicia pela obrigação de frequentar a missa todo domingo, e dependendo do número de faltas, a criança não poderá fazer a comunhão. A Eucaristia não seria um ponto alto, aparecendo quando a pessoa já tem suficiente compreensão de quem é Jesus, o que ensinou e o que significa ser seu seguidor, partilhar a vida, o pão, o saber? Jesus disse: “... vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, depois vem ao altar e faze tua oferenda”. Sei que não existe um antes e um depois exatos, as coisas são concomitantes, mas há um momento para tudo. Não seria interessante uma perene avaliação de quais são os momentos adequados para cada iniciação?     

De onde nos vem esta crença de que o rito antecede a compreensão, a adesão a Jesus e a prática do que Ele ensinou? Entendo que os ritos existem justamente para que a Comunidade expresse a sua fraternidade e receba força para viver o amor no cotidiano, único mandamento de Cristo. Sem isto, de nada adiantam ritos. Aliás, a Eucaristia não é mero rito, é - deveria ser - um encontro da comunidade onde todos têm como dever reforçar sua obrigação de partilhar o pão com os mais necessitados: repartir o que são e o que têm. Este é o indicador de que a Eucaristia é eficaz.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CONDIR NORDESTE SE REUNIU EM FORTALEZA


CONDIR/NE em Fortaleza-CE
  
O
 Conselho Diretor Regional Nordeste (CONDIR/NE) do Movimento Familiar Cristão esteve reunido no período de 19 a 21 de outubro na Cidade de Fortaleza-CE para a 5ª Reunião Administrativa da Gestão 2010/2013.

A reunião do CONDIR/NE aconteceu nas dependências do Colégio Christus com a presença de James e Fátima (ECE-AL e CONDIR/NE); José Newton e Ariadna (CONDIR anterior); Carlos Mário e Liliana (ECE-CE); Luiz Antônio e Maria José (ECE-SE); Jorge e Penha (SERCOM CONDIR/NE); Florisval (SERFIN CONDIR/NE) e diversos emefecistas de Fortaleza comprometidos com a caminhada. Ausência registrada da ECE-BAHIA e do Padre Arnaldo (assessor eclesiástico regional) que justificaram antecipadamente a ausência por motivos alheios as suas vontades.

Na noite da sexta-feira (19), os emefecistas de Fortaleza-CE recepcionaram os emefecistas visitantes na Sede do MFC Fortaleza.

No sábado (20), a reunião iniciou-se às 8 horas e transcorreu por todo o dia quando extensa pauta foi discutida, com debates e definições de assuntos relacionados ao Movimento Familiar Cristão no âmbito regional.

O Coral do MFC Fortaleza esteve presente em todos os
momentos da reunião do CONDIR/NE
No sábado a noite, os participantes do CONDIR foram recepcionados na residência do casal José Newton e Ariadna, para um delicioso jantar com música ao vivo, apresentação teatral e declame de poesias.

No domingo (21), o colegiado foi agraciado com uma MANHÃ DE FORMAÇÃO com o Padre comboniano Juan Manuel Rodriguez Martin – Pe. Manú, ex-assessor eclesiástico nacional do MFC na gestão 2007/2010.

Padre Manú
Após a Manhã de Formação, a reunião do CONDIR/NE teve sequência com a SANTA MISSA, celebrada pelo Padre Manú na Capela do Colégio Christus. O encerramento aconteceu com um delicioso almoço de confraternização com a participação dos dirigentes e emefecistas de Fortaleza.

Avaliando a reunião, o casal coordenador estadual de Sergipe, Luiz Antônio e Maria José se disseram satisfeitos com a realização deste CONDIR, os assuntos sendo tratados e deliberados sem nenhum problema; James e Fátima agradeceram a todos e parabenizaram a acolhida dos membros da ECE-CEARÁ e o desempenho de todos na reunião; Ariadna e José Newton (Condir anterior) lembraram o consenso de todos nas decisões tomadas durante a reunião, especialmente na parte financeira, assunto de difícil decisão em qualquer reunião. José Maria e Neuza (Secretaria – ECE-CE) parabenizaram a todos pela disponibilidade colocada a serviço do MFC; Florisval (SERFIN) disse que o Espírito Santo esteve presente em toda reunião e que a reunião transcorreu dentro de um clima de cordialidade, com todos participando ativamente da reunião; Jorge e Penha (SERCOM) afirmaram que o conselho aqui reunido se mostrou unido em prol do melhor para o MFC num clima de muita cordialidade e respeito pelo irmão; Todos foram unânimes que o consenso prevaleceu nas decisões tomadas e que o melhor para o MFC foi decidido pelo Conselho. Outro ponto unânime foi à excelente acolhida do MFC FORTALEZA, com seus membros demonstrando todo o carinho com os emefecistas visitantes.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

CONSELHO ESTADUAL DO MFC-PR SE REUNIU EM LONDRINA

Conselho Estadual do MFC/PR

Henrique Carlos da Costa Marques
MFC PARANÁ
                  
I
niciou na manhã do sábado (20) o 94º Conselho Estadual do Movimento Familiar Cristão do Paraná e 3º Conselho Estadual Jovem com representantes de diversas cidades do Paraná.

O MFC atua hoje nas cidades de Paranavaí, Londrina, Maringá, Wenceslau Braz, Arapongas, Telêmaco Borba, Santo Antônio da Platina, Nova Esperança, Castro, Cambé, Curitiba, Mandaguari, Mandaguaçu, Graciosa, Jaguapitã, Marialva, Porecatu e Terra Rica.

No início do evento, o Arcebispo Emérito de Londrina, Dom Albano fez a acolhida deixando uma mensagem sobre a responsabilidade das famílias  no apostolado de Jesus Cristo e o sentido de não se fechar, e sim ir em busca das famílias que precisam ser evangelizadas.

Na seqüência o Dom Orlando também deixou uma mensagem aos presentes de que devemos testemunhar as coisas boas das famílias, pois a mídia dá muito enfoque as negatividades nas famílias. É preciso mais testemunhos dos casais sobre como ser família Cristã no mundo de hoje.

Após recados práticos e apresentação das cidades presentes, os casais coordenadores do colegiado de Londrina (Waldir e Clélia / Irineu e Edna) deram também as boas vindas a todos passando a palavra para José Ribeiro e Neide que fizeram a abertura efetiva do Conselho, adiantando informações sobre a eleição que será realizada na manhã de domingo.

Na continuidade, foi passada palavra para Pe. Henrique, diretor espiritual do MFC de Telêmaco Borba que também deixou a sua mensagem de incentivo ao MFC.

Após, José Ribeiro e Neide convidou o casal Valdeci e Flávia que tratou dos assuntos financeiros e da pertença ao movimento de maneira geral apresentando os resultados mensais do ano e das projeções para o ano de 2013.

Na sequência o casal Henrique e Adriane abordou os assuntos da secretaria, atualização cadastral, sites e blogs, artigos e temários e a disponibilidade do site estadual do MFC para compartilhar tudo isso com as cidades, informando a todos que durante o conselho, o site seria atualizado em tempo real dos acontecimentos do conselho e envio de fotos.

O casal Eduardo e Ismari (CONDIR SUL/CONDIN) também usou da palavra para passar informações gerais sobre o ENA (Encontro Nacional), sobre a viagem que fizeram ao México acompanhando uma Assembléia Nacional.

Neste momento houve um intervalo para almoço e no retorno, José Ribeiro e Neide passaram a palavra para o casal Márcio e Kátia que iniciaram o tema da Formação. Usando vídeos para ilustrar, levou a todos a refletir sobre a importância do Conselho Estadual e a forma que estamos evangelizando as famílias.

Foi dividido os presentes em 7 grupos para que pudessem desenvolver um planejamento para alcançar a nucleação de 4.000 membros. O trabalho foi conduzido através de planilhas de controle e cartões de crescimento, com adversidades e quadro de ações que subsidiaram o trabalho.

O objetivo do trabalho foi alcançado, pois despertou aos participantes o entendimento da necessidade do planejamento, inclusive para as ações do MFC e não apenas em nosso ambiente profissional.

Continuando, o emefecista Valdeci desenvolveu uma dinâmica também considerando sobre o aspecto da liderança e sobre o nosso comportamento quando nos colocamos como líderes de uma equipe e também o nosso comportamento de liderados dentro do movimento.

Márcio encerrou a formação tratando do tema FAMÍLIA, COMECE EM CASA usando como fonte o filme CONFIAR. Passando trechos do filme e fazendo reflexão sobre a necessidade dos pais estarem vigilantes em relação aos filhos, pois o perigo pode estar perto.

Finalizando com um vídeo que também aborda a liderança e a força do grupo, que deve estar integrada ao projeto para realizar tarefas que sozinho não seria possível.

Antes do jantar, foi feita a apresentação da Orquestra Londrinense de Viola São Domingos de Sávio, com mais de 20 violeiros jovens e adultos que apresentaram diversas músicas tocadas ao som da viola.

O domingo (21) iniciou com a participação de todos na Santa Missa que foi celebrada pelo Pe. José e concelebrada pelos padres Rosinei de Santo Antonio da Platina e Pe. Henrique de Telêmaco Borba.

Já no auditório, Pe. Rosinei, como diretor espiritual da Equipe Estadual, deixou uma mensagem a todos sobre os desafios da família hoje e a necessidade de movimentos como o MFC evangelizando mais famílias.

Após, foi passado para um dos momentos mais esperados do conselho que foi a eleição. Foi composta uma mesa com representantes de Curitiba, Mandaguari e Cambé para condução do processo eleitoral, sendo que 12 cidades estavam representadas, portanto 24 votos.

Após a votação, foi feita a apuração sendo que o resultado foi o seguinte: 24 votos para a cidade de Telêmaco Borba, sendo a cidade escolhida para a formação da Equipe do ECE-PR na gestão 2012/2016.

O casal Silvano e Lenir como coordenadores da cidade de Telêmaco Borba fizeram uso da palavra agradecendo a apoio das cidades, também fez uso da palavra o Pe. Henrique, diretor espiritual do MFC de Telêmaco Borba também se colocando a disposição de ajudar no projeto de evangelização das famílias.

Recebemos também a visita do Pe. Marcos, coordenador dos movimentos e pastorais da família que também deixou uma mensagem de apoio ao movimento, inclusive destacando o novo trabalho do MFC com os jovens.

Em seguida, foi feita a escolha da cidade para o conselho a ser realizado em outubro de 2013 sendo Castro a indicada.

Os representantes de Curitiba aproveitaram o momento para apresentar o convite para o 95º Conselho que acontece em maio de 2013 em Curitiba.

Ismari aproveitou para informar que o Conselho será diferente, pois teremos a visita dos casais coordenadores latino-americano e zonal 3. Neste conselho também acontecerá o CONDIR SUL com a participação dos coordenadores dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Na sequência o casal Jayro e Tatiana e o jovem Edmar apresentaram um resumo geral de como foi o 3º Conselho Jovem, inclusive citando momentos de louvor, teatro, paraliturgia, trabalhos em grupos, cantos, análise das metas alcançadas e também as estabelecidas para o próximo conselho.

O casal Henrique e Adriane também usaram da palavra por um momento para repassar a todos o local onde encontrar no site os arquivos usados no conselho e também as fotos.

José Ribeiro finalizou o conselho com recados finais sobre o próximo conselho a ser realizado em Curitiba, reforçando os agradecimentos a todos pela participação e também a cidade de Londrina pela acolhida.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CORREIO MFC BRASIL Nº 296



A matança de jovens em Mesquita, com todos os requintes de crueldade própria de monstros inflados por ódios desumanos desperta na população, mais que medo, um profundo desalento e desesperança na busca da construção de uma civilização verdadeiramente humana que se tenta concretizar.

VIOLÊNCIA É UMA DROGA
HELIO AMORIM – MFC/RJ

E
ssa barbárie repetida está sempre vinculada ao tráfico de drogas. São ações “corretivas” que só traficantes drogados são capazes de executar para impor o pavor nos “pés de chinelo”, punindo os que “traíram” a confiança dos chefes. Advertência desumana para os que ainda não “pisaram na bola”. Esse é o idioma dos becos do tráfico para garantir a fidelidade dos adolescentes e jovens cooptados para o comércio de drogas. Já há presos e fugitivos identificados.

Esse crime hediondo não pode deixar de ser punido exemplarmente, para inibir novas chacinas. A guerra ao tráfico é difícil, revelam-se a cada dia cumplicidades inesperadas. Deve ser levada a consequências visíveis nas cúpulas escondidas em apartamentos de luxo, esconderijos às vezes conhecidos mas imunes à repressão policial por parcerias criminosas de alto nível. Denúncias dos capi desse comércio devem ser premiadas generosamente, prêmios gordos anunciados para estimular essa “traição dos cúmplices” do crime organizado.

Não se combate eficazmente o tráfico prendendo apenas os que atuam nos pontos de venda e seus chefes imediatos vivendo com alguns luxos modestos nas próprias favelas em que comandam esse comércio. As ações devem ser focadas com mais intensidade e inteligência, nos bairros nobres das cidades. Os grandes gestores e financiadores do tráfico são ricos, não moram nos lugares de vendas e armazenamento de drogas nem deles chegam perto. Não se expõem a perigos desnecessários. Comandam de longe, invisíveis, com cuidados e bons advogados, deixando os riscos com suas quadrilhas de fornecedores e traficantes transfronteiras, transportadores e distribuidores internos.

Do outro lado, estão os consumidores, dependentes desse veneno do corpo e do espírito. Se a repressão pudesse ter êxito completo, como ficariam os que se drogam compulsivamente? Onde encontrar a droga agora necessária para não viverem transtornos psíquicos que podem desencadear grande sofrimento, angústia e atos desesperados? Esse é o desafio, além do esforço competente do apoio terapêutico mais amplamente disponível e acessível para uma superação efetiva da dependência. O mundo procura a possível solução desse dilema planetário. Em primeiro lugar, é preciso partir da consciência de que havendo procura haverá oferta. É a regra imutável do mercado.


Crescendo a repressão, o preço da droga aumentará e a ansiedade exigirá novos artifícios para conseguir dinheiro para a compra. O adolescente já não sabe explicar como some a mesada ou para onde foi o dinheiro que desapareceu misteriosamente de casa. Pais desconfiam mas não têm certeza. A descoberta é sempre tardia.

Essa necessidade incontrolável pode levar ao crime, mesmo nas classes privilegiadas. Roubar e mesmo matar para comprar e consumir. A alternativa para o viciado seria o crack, muito barato mas mortal no curto prazo. Os viciados das classes médias melhor informados já conhecem esse risco de morte e não se arriscam.

Uma das muitas saídas, todas igualmente difíceis de administrar, seria o cadastramento dos viciados que aceitassem acompanhamento médico em serviços de saúde credenciados e recebessem um cartão de dependente, para conseguir a sua droga grátis ou a preço simbólico em drogarias cuidadosamente selecionadas para esse serviço. Aquisição por entidade sanitária pública em país produtor conhecido, mediante acordo entre organismos de governos, a preços do agricultor local, considerando tratar-se de política de governo contra a praga. Objetivo inicial, interromper a relação direta com o traficante e competir para reduzir o seu mercado. O interesse do drogado seria livrar-se do preço crescente do traficante motivado pela repressão policial, aceitando orientação e controle da dosagem farmacêutica e algum tipo de acompanhamento de especialistas - ou, ainda, participação em grupos de apoio mútuo que apresentam resultados animadores (“grupos de drogados anônimos”).

Outras medidas de controle sanitário e policial mais efetivas e eficazes somadas, focadas na oferta de saídas aos dependentes e na identificação e prisão dos financiadores ocultos, com premiação da denúncia, poderiam levar a bons resultados a médio prazo. A preparação das escolas e seus professores para uma orientação competente e constante dos alunos, com recursos didáticos adequados, debate de filmes, verbas generosas para viabilizar tudo que contribua para a consciência dos riscos desde a infância e a adolescência, tudo somado e articulado, resultará em conquistas apreciáveis. Mas não dá para esperar.

Epístola de S. Tiago, irmão de Jesus (Tg 5, 1-6).
  
1. E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.
2. Vossa riqueza está apodrecendo e vossas roupas estão carcomidas pelas traças.
3. Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias.
4. Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram vossos campos, que deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor.
5. Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando vossos corações para o dia da matança.
6. Condenastes o justo e o assassinastes, ele não resistiu a vós.

A denúncia de Tiago atravessa dois milênios e nos chega como uma espada, advertindo-nos para a injustiça que permanece no mundo. O desafio aos cristãos é o dever da denúncia corajosa de toda forma de exploração, dominação e marginalização dos pobres numa sociedade de competição cruel e desigual. E o engajamento efetivo na luta pela construção de um país e um mundo melhores, prenúncio do Reino.

Pensamentos de Rubem Alves, poeta e educador

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

domingo, 21 de outubro de 2012

LITURGIA DO 29º DOMINGO COMUM - 21/10/2012


     
  
“O FILHO, SERVO DE DEUS PAI
E DOS IRMÃOS!”
Encontramos no Servo Sofredor a expressão máxima da entrega e do serviço a Deus e à humanidade. Que possamos também nós, confiantes, seguirmos Jesus, o Filho do Homem, transformando nossa vida em missão no anúncio da Palavra e da vontade libertadora de Deus Pai. Lembramos hoje, de maneira especial, todos aqueles que partem e se fazem missão. 

   
29º Domingo Comum

1ª Leitura: Is 53,10-11
Salmo Responsório:  32
2ª Leitura: Hb 4,14-16
Evangelho: Mc 10,35-45

EVANGELHO
MARCOS 10,35-45

Naquele tempo, 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”.

36Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?”

37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”

38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?”

39Eles responderam: “Podemos”.

E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.

41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João.

42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim; quem quiser ser grande, seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.

 — Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
JOHAN KONINGS, SJ
Do livro “Liturgia Dominical”, Editora Vozes 

JESUS VEIO PARA SERVIR E DAR SUA VIDA

Podemos gostar de crucifixos de marfim, com gotas de sangue em rubis, como era a moda nas mansões coloniais do século XVIII. Mas não gostamos de um homem diminuído, quebrado, mutilado, ofensa à humanidade. Ora, Deus gosta – não por sadismo (como se precisasse de castigar alguém), mas por verdadeiro amor, que é comunhão, pois se reconhece no justo que foi esmagado por causa da justiça. Num só justo assim, Deus mesmo assume a dívida de muitos, de todos. Os judeus aprenderam isso no exílio babilônico. Não se sabe quem foi o justo torturado pelos ímpios, do qual fala Is 52,13-53,12 (1ª leitura), mas sabemos o que Israel dele aprendeu: enquanto diante dele cobriam o rosto, aprenderam que ele carregou os pecados do povo e morreu por eles.

Como é possível isso? “Chorarão sobre aquele que traspassaram” (Zc 12,10). Parece que a humanidade precisa ver em alguém o resultado de sua malícia, para dela se arrepender. As reivindicações sociais só são concedidas depois de algumas (ou muitas) mortes. Os movimentos de emancipação só vencem quando há mártires. Infeliz humanidade, que só aprende de suas vítimas. Por isso é que Deus ama os que são vitimados. Não porque goste de vingança e sangue, mas porque eles são os seus melhores profetas, seus porta-vozes. Ele se identifica com eles, exalta-os, inclusive, na própria veneração do povo, que, venerando-os, se arrepende de suas faltas e por eles é perdoado e verdadeiramente libertado. Deus ama duplamente o justo sacrificado: a primeira vez, por ser justo e testemunhar a justiça; a segunda, porque seu sangue leva os outros à justiça.

O justo padecente é o modelo conforme o qual Jesus concebe sua missão (evangelho). Entretanto, os seus melhores discípulos pretendem reservar-se os lugares de honra no Reino (Mt 19,16ss abranda a situação, dizendo que foi a mãe deles que o pediu … ). Jesus então lhes ensina que tais pretensões cabem aos poderosos deste mundo, mas não têm vez no Reino de Deus. No Reino de Deus se deve beber o cálice de Jesus, receber o batismo que ele recebe – e os discípulos, sem entender o que Jesus quer dizer, confirmam que eles farão isso. Como, de fato, o fizeram, depois que o exemplo de Jesus lhes ensinara o que estas figuras significavam.

O “poder” no Reino de Deus consiste no servir. O amor só tem poder enquanto ele é doado e se coloca a serviço. Para atingir o coração (e a Deus interessa só isso) é preciso penetrar até o nível da liberdade da pessoa. Ninguém ama por constrangimento. A liberdade surge quando alguém pode tomar ou não tomar determinada decisão. Diante da força que se impõe, não há liberdade. Diante do serviço de alguém que se toma submisso a mim, posso decidir alguma coisa. Por isso, Jesus quer estar a serviço, para que se possa livremente decidir que “reino” se prefere.

Servir é ser pequeno. Ministro (servo) tem a ver com mínimo. Frente ao pequeno, o homem revela o que tem no seu coração: bondade ou sede de poder. Jesus quis ser pequeno, para que os corações se revelassem, não tanto a ele e Deus, que os conhece, mas a si mesmos, pois o maior desconhecido para mim é meu próprio coração. Assumindo o caminho do paciente testemunho da verdade, divergente das conveniências da sociedade dominante, Jesus se tomou servo e fraco, sempre exposto e sem defesa. Tornou-se cordeiro (cf. Is 53,7). O resultado só podia ser o que de fato aconteceu. Foi eliminado, e até seus discípulos tiveram vergonha dele. Mas, muito mais do que no caso do justo de Is 53, Jesus tomou-se “pedra de toque” dos corações e da sociedade toda, com suas estruturas e tudo.

Esta é a mensagem que Mc nos deixa entrever a partir do 3° anúncio da Paixão (Mc 10,32-34; estes versículos poderiam ser incluídos na leitura, para mostrar melhor que as palavras sobre o servir não são apenas uma crítica aos filhos de Zebedeu, mas uma interpretação do caminho do Cristo).

A 2ª leitura cabe bem neste contexto litúrgico. Embora a figura do sacerdote não seja exatamente a do Servo, entendemos perfeitamente que é o Cristo-Servo que, pela fidelidade à sua missão, se torna o verdadeiro “santificador”. Hb acentua que exatamente a participação de Jesus nos mais profundos abismos da condição humana – exceto o pecado – o qualifica para ser o melhor sacerdote imaginável. Um sacerdote que não está do outro lado da barra, mas que participa conosco. E, num seguinte passo, dirá ainda que este sacerdote não precisa de sacrifícios alheios à nossa condição humana (portanto, meramente simbólicos), mas torna sua própria vida instrumento de salvação.

ORAÇÃO
Acolhei Senhor, nossas preces, e fazei de nós Missionários do vosso Reino de Vida e de Paz para todos os povos. Amém!

LEMBRE-SE:
“SE NÃO PARTICIPARMOS DA MISSA, DE NADA VALE NOSSO ESFORÇO SEMANAL.”