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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MFC-RJ PARTICIPA DO XX CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR

Dom Antônio Augusto Dias Duarte,
bispo animador da Pastoral Familiar/RJ

O Movimento Familiar Cristão do Rio de Janeiro – RJ participou no último dia 22 de outubro, juntamente com os demais movimentos da Pastoral Familiar do Rio de Janeiro, do XX CONGRESSO ARQUIDIOCESANO ANUAL com o tema: “PÓS MATRIMONIAL: UNIDADE DA PASTORAL FAMILIAR E DOS MOVIMENTOS FAMILIARES”

180 pessoas participaram do Congresso, representando agentes da Pastoral Familiar, Encontro de Casais com Cristo, Aliança de Casais com Cristo, Instituto Pró-Família, Encontro Matrimonial Mundial, Setor Família da Renovação Carismática, Focolares e do MFC - Movimento Familiar Cristão.

A MAIOR DE TODAS AS HORTALIÇAS...
A palestra de abertura do dia - logo após a oração inicial dirigida pelo Encontro Matrimonial Mundial – foi ministrada por Dom Antônio Augusto Dias Duarte, bispo animador da Pastoral Familiar, sobre o tema do XX Congresso: : “Pós Matrimonial: Unidade da Pastoral Familiar e dos Movimentos Familiares”.

Dom Antônio começou lembrando a parábola do grão de mostarda (cf. Mt 13, 31-32) e como Jesus foi feliz nesta comparação. A árvore representa a Igreja, a semente é a mensagem divina e o campo somos todos nós, cada qual na sua individualidade e nas singularidades do meio em que estamos inseridos. A árvore é o que se constrói, a semente é como se constrói e o campo é com quem se constrói.

Apesar da diversidade de ramos, uma só é a Igreja e todos nós trabalhamos para que ela cresça... mas, por que às vezes, ela não cresce?? Será que o problema está na árvore? Na semente? Ou no campo?

Continuando nesta linha do questionamento: um planta sozinha se move? Um animal como um cachorro ou um gato podem até se mover sem uma das patas, mas... e a pata sozinha, consegue se mover? Claro que não! Pode até parecer que ela está livre, autônoma, só que, na verdade, ela está fada a se decompor e morrer...

Vejam com Jesus, em seu discurso de despedida, em seu “testamento” para nós, roga insistentemente ao Pai para que sejam UM. Há muitos desafios a serem vencidos, mas se estamos consumados na unidade, nada impedirá que cresçamos. Um exemplo disso, é a evolução da ciência que soube unir vários centros de conhecimento que, juntos, obtiveram grandes resultados.

A IGREJA CRESCE NO RITMO DA UNIDADE
Jesus, com a presença do Espírito Santo e do Pai, veio à terra para instituir a sua Igreja, a grande árvore que deve acolher a todos. E a “ansiedade” de Jesus é que todos fossem “um” também numa unidade total, de toda a humanidade.

Em cada Missa se repete: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai Todo Poderoso, na unidade do Espírito Santo...”. Essa unidade existe só na teoria, ou também na prática? Se há na prática, por que não existir também entre a Pastoral Familiar e os Movimentos Familiares e vice-versa?

O Catecismo da Igreja Católica ensino nos 257 e 258 que o Filho e o Espírito sempre agem juntos porque, com o Pai, realizam uma obra comum.

Nenhuma Pastoral ou Movimento pode ser essa “pata livre”, pois só quando estamos unidos é que mostramos o que é a Santíssima Trindade. Não pode haver “pata livre” na paróquia, na diocese, na Igreja. De todos os escândalos que a Igreja infelizmente sofreu e sofre, o pior de todos é a desunião.

Pensando também no exemplo do grão de trigo, vemos que ele cresce porque tem potência biológica. E o grande desafio de viver em comunhão é ter o coração desarmado, viver e conviver pacificamente em comunidade. A dificuldade está na tendência de vivermos isolados e competindo. Este XX Congresso traz à tona este grande desafio da unidade e, nós, na teoria pelo menos, queremos muito isso.

UMA TORRE DE BABEL?
Encerremos com a imagem bíblica da Torre de Babel (cf. Gen 11, 1-9), que teve sua origem na desunião, quando cada um quis fazer a sua parte sozinho. A Torre de Babel não caiu por nenhuma pressão externa, mas sim porque ninguém suporta viver em um ambiente onde só haja, desunião, competição, preconceito. Muitas pessoas estão se afastando da Igreja não porque as outras seitas são mais atrativas, mas porque internamente estamos, como Igreja, desunidos.

Que trabalhemos incansavelmente pela unidade na Igreja, mostrando com união que estamos juntos em Deus e, assim, a Igreja atrairá pela alegria da unidade.

A primeira parte do Congresso teve o lanche partilhado e organizado com todo carinho pelo ECC e ACC.

LANÇAMENTO DO PROJETO PARA O SETOR PÓS-MATRIMONIAL
O casal de assessores arquidiocesanos, Telma e Iracy, apresentou toda a sua retrospectiva do ano para a composição coletiva do Projeto para o Setor Pós-Matrimonial, com o auxílio dos agentes de cada vicariato da arquidiocese.

O Projeto já disponível para venda, coroa o trabalho deste ano de 2011, determinado pela CNBB como ano de prioridade para o Pós-Matrimonial.

Ele abrange diversas iniciativas de atuação da Pastoral Familiar e dos Movimentos Familiares com os casais e famílias (recém-casados, sogros e sogras, pais da Iniciação de crianças, adolescentes e jovens, santificação de união, encontro “Igreja Doméstica”, etc.). O projeto, que traz embasamento teórico e dicas práticas, é publicação fundamental na Arquidiocese para todos que atuam junto aos casais e para as comunidades que querem ampliar seu campo de atuação pastoral com as famílias.

SEMEANDO A UNIDADE
Na parte da tarde, o Congresso proporcionou momentos de trabalho prático como pontapé inicial para semear a unidade entre a Pastoral Familiar e os Movimentos Familiares. Divididos em grupos de debate, os participantes puderam refletir sobre diversas questões e fazer suas propostas, tudo devidamente registrado por escrito. Este material será analisado sobre as lideranças arquidiocesanas de todos os grupos que fazem trabalho pastoral com as famílias para, juntas, organizarem o que pode ser implementado, transformado, melhorado, enfim, em prol da unidade.

Este momento foi seguido da dinâmica “Quem sou eu?”. Representantes dos grupos familiares presentes leram resumos descrevendo cada um. Os participantes deveriam tentar descobrir que história dizia respeito a cada movimento/ pastoral e escrever suas respostas numa folha. As respostas foram recolhidas e, por meio de sorteio, quem acertasse todas as “questões” concorria a brindes.

Depois deste momento de descontração, que ajudou a demonstrar como ainda precisamos nos conhecer melhor e aprendermos a trabalhar juntos, os coordenadores arquidiocesanos da Pastoral Familiar, Fernando e Conceição, fizeram alguns comentários sobre o Calendário da Pastoral Familiar para 2012 que já está pronto. A próxima etapa virá com as datas principais dos Movimentos Familiares e, enfim, nos níveis vicariais, forâneos e paroquiais. Você pode fazer o download do Calendário na barra lateral do nosso blog. O casal concluiu este segundo momento conclamando à unidade.

O XX Congresso Arquidiocesano de Pastoral Familiar foi encerrado na Capela com a Santa Missa, presidida por Dom Antônio Augusto, que na homilia nos convidou a, por amor, sempre fazermos um “algo mais”. 

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