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quinta-feira, 19 de julho de 2012

MFC ASTOLFO DUTRA-MG COMEMORA 30º ANIVERSÁRIO

  
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 Movimento Familiar Cristão de Astolfo Dutra – Minas Gerais comemorou no sábado, dia 9 de junho, 30 anos de existência reunindo seus membros e convidados no Centro Cultural Luiz Linhares.

Na oportunidade o mefecista Edson, membro do MFC Juiz de Fora-MG, proferiu palestra abordando o tema "Conflito Israel/Palestina".

As comemorações foram concluídas no domingo (10) com uma Missa em Ação de Graças.

ASTOLFO DUTRA – MG
A cidade originou-se de um povoado surgido em 1808 às margens do rio Pomba e chamado Santo Antônio de Porto Alegre de Ubá, o qual passou a se chamar Porto de Santo Antônio em 1816. No ano de 1855 o povoado tonou-se distrito do município de Rio Pomba, sendo transferido para o município de Cataguases em 1858. Sua emancipação ocorre em 1938 com o nome de Astolfo Dutra como uma homenagem ao político mineiro Astolfo Dutra Nicácio, duas vezes presidente da Câmara dos Deputados do Brasil.

O município localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata mineira. A sede dista por rodovia 281 km da capital Belo Horizonte. A altitude da sede é de 260m, sendo o ponto culminante do município a Serra do Grama (1300m).O município está inserido na região denominada mar de morros, devido á grande concentração de serras e montanhas; mas apesar disso a sede do município localiza-se em um vale, rodeado por montanhas, tornando o clima da cidade extremamente quente. No município há grandes serras e montanhas apropriadas ao ecoturismo. O município é inserido na bacia do rio Paraíba do Sul, sendo banhado pelo rio Pomba e seus afluentes Xopotó e Paraopeba.

Astolfo Dutra possui como referência algumas obras arquitetônicas de estilo modernista como a Igreja Matriz de Santo Antonio e o Caramonãs Tênis Clube, além de algumas residências de particulares, todas frutos da concepção do filho da terra e conceituado arquiteto Flávio Almada; estas obras acompanharam a onda modernista acontecida em Cataguases que produziu reflexos por aqui trazendo não só linhas arquitetônicas novas, mas também conceitos vanguardistas que estão aqui eternizados por marcarem o estilo de uma época.

As festas mais tradicionais de Astolfo Dutra são a “Semana Portuense”, organizada pelo Caramonãs Tênis Clube visando a confraternização do Portuense ausente e presente, e que tem seu ápice no encerramento onde a mais de 30 anos acontece o Festival de Chopp, e também a “Festa em homenagem ao Padroeiro Santo Antonio”, que acontece em junho, promovida pela Igreja Católica.

Existe no município uma concentração muito grande de famílias com descendência italiana, o que fez surgir certa sintonia entre as famílias hoje remanescentes e também a valorização, ainda que incipiente, da cultura daquele país de origem desses imigrantes que aqui aportaram. Todos os relatos desse processo de chegada dos imigrantes italianos, ainda no século passado, naquele momento instalando-se em uma colônia agrícola cuja formação fora fomentada pelo governo do estado e denominada ”Colônia Santa Maria”, está relatada no editado livro “Imigrantes Reverência”, obra da professora Rosalina Pinto Moreira, que busca resgatar os valores históricos e sociais, bem como a importância econômica da imigração em Astolfo Dutra.

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