O 18º
ENCONTRO NACIONAL DO MFC E AS RESPOSTAS NECESSÁRIAS
Eduardo Moraes
MFC Vitória da Conquista - Bahia
E
|
sse
18º ENA que acontecerá na cidade de Vitória da Conquista, de 06 a 12 de julho
deste ano, “Famílias abram os olhos para os desafios do século XXI” e “Eu vim
para que todos tenham vida em abundância” (Jo. 10,10), deve ter o compromisso
em ser anunciador de boas novas, um divisor de águas na história Latino
americano do MFC. Neste momento conjuntural, nossa responsabilidade com o
presente e futuro do movimento deve extrapolar as banalidades. Deus Pai, Filho
e Espírito Santo, nos convoca a sermos precursores e protagonistas, assim como
fomos no Concílio Vaticano II. Enquanto movimento de igreja, nesse momento de
grande expectativa, com a renúncia de Bento XVI e eleição do novo Papa, todos
os cristãos católicos do mundo inteiro rezam por uma nova evangelização
consolidando a igreja doméstica.
O
sentimento de pertença de todo mfecista com o movimento, brota da identidade
com Jesus Cristo e do seu evangelho. Nesse momento, aprofundar essa intimidade
com a Família de Nazaré, é fazer acontecer a Igreja serva, ecumênica,
doméstica, local e eclesial presente na comunidade e para a comunidade. Todo
mfecista comprometido com o reino, deve ser possuidor dos conhecimentos e de
todo o contexto histórico de como surgiu, para quê e quais os objetivos do MFC
no mundo de hoje.
QUESTÕES A SEREM
RESPONDIDAS:
v
O
que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – comunhão?
v
O
que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – Povo de Deus?
v
O
que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – Sacramento Universal
de Salvação?
v
Estamos
sendo sal e luz? Temos sido proféticos? E o nosso testemunho?
v
Realmente
estamos a serviço da Igreja e do mundo? Qual o nosso compromisso com a
evangelização, revitalização e renovação dessa Igreja?
v
Nossa
fé tem sido madura e autêntica?
v
O
que é ser mfecista na Igreja e no mundo?
v
O
carisma do MFC ver, julgar e agir é precursor ao Concílio Vaticano II?
v
Qual
a principal tarefa do leigo na instituição e no mundo? Construir o reino de
Deus aqui na terra agindo apenas nos efeitos sem confrontar a causa?
v
Temos
participado na sociedade e na Igreja, apoiando os sinais positivos, dando nossa
contribuição enquanto leigos e leigas tendo como horizonte o Reino, lutando
pela justiça, optando pelos mais pobres, vivendo o compromisso social e vendo a
todos como irmãos, praticando a democracia e respeitando a diferença plural?
v
O
que estamos fazendo para acabar com o binómio hierarquia-laicato e começar a
viver o binómio comunidade ministérios?
v
O
que temos feito para acabar com a passividade coletiva no movimento e a da
própria Igreja?
v
Conscientes
da nossa responsabilidade e situados na realidade atual, temos que perceber
melhor o nosso papel e a contribuição que queremos dar.
v
Como
conseguir viver a fé de uma maneira mais autêntica e mais adulta no interior do
Movimento? E o quefazer para que ela se reflita de um modo mais significativo
no nosso estilo de vida?
v
Que
tipo de relacionamento queremos privilegiar no seio da Igreja? Como estamos
atentos à diversidade aí existente? Com quem procuramos dialogar?
v
Que
relacionamento desejamos ter com o Episcopado?
v
Como
queremos ver operacionalizadas formas democráticas no interior de uma Igreja
que, antes de tudo, é Dom?
v
Reconhecemos
efetivamente que o ecumenismo é um dos principais desafios que se coloca à
Igreja?
v
Como
estamos construindo a unidade nacional do MFC de Norte a Sul de Leste a Oeste
em nosso país?
Nossa
missão evangelizadora no mundo contemporâneo e complicado deve extrapolar a
política da realidade social e econômica. Nossas ações também devem estar
voltadas para o lazer, a cultura, a qualidade de vida, das ciências e das
artes, da solidariedade internacional, pela democratização do acesso e uso dos
meios de comunicação e ainda outras realidades, como seja o amor, a família, a
educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o
sofrimento…
Precisamos
levar para o interior da Igreja nossos questionamentos; ter claro um projeto de
Igreja e de mundo, ter claro que nosso movimento é de Igreja e do mundo.
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