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quinta-feira, 31 de maio de 2012

FAMÍLIAS DESCARTÁVEIS! Artigo de Tânia e Tiquinho - MFC Descalvado/SP


Texto de formação com o objetivo de colaborar com a preparação para o ENA de Vitória da Conquista-BA.

FAMÍLIAS DESCARTÁVEIS!
TÂNIA E TIQUINHO - MFC DESCALVADO/SP

E
ste talvez possa ser um dos grandes “desafios” que o Movimento Familiar Cristão, possa lançar seu olhar, por ocasião do XVIII ENA, em julho de 2013 na simpática cidade baiana de Vitória da Conquista, com o tema: “FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI”, oferecendo uma discussão sadia, sob a ótica do Evangelho, resgatando o valor e o conceito de que a Família precisa acreditar na sua durabilidade.

Acompanhamos hoje com muita atenção, que estamos vivendo a era dos descartáveis. O apelo do mundo globalizado a ordem maior é consumir, sem limites, sem critérios e sem “preocupações”. E tem ainda outra situação: os produtos são feitos para durarem pouco, e aqui não precisamos nem relacionar quais, pois, cada um de nós, somos testemunhas deste fato, tudo dura muito pouco... e isso não é problema, quebrou? Compre outro em dez suaves prestações no cartão de crédito ou no carne. Para facilitar sua vida, compre pela internet com toda comodidade e receba o seu produto sem sair de casa.

As afirmações na introdução não é uma propaganda a favor do consumismo, mas, um resumo para ilustrar como estamos inseridos e habituados com o descarte fácil em nossas vidas.

E nessa onda do descartável, observamos lamentavelmente que não são apenas os produtos e bens de consumo que estão sendo descartados, mas, infelizmente também, conceitos, valores e principalmente relacionamentos.

E nos relacionamentos, queremos especificamente destacar o matrimonial, que é o Sacramento que abençoa, gera e constitui a instituição Família.

São notórias nos meios de comunicação as agressões direcionadas à Família. Principalmente nas novelas, notamos que esta instituição tem o seu valor desacreditado, de forma a transmitir o conceito de que, assim como outro e qualquer produto, a Família pode ser produto de descarte, sem nenhuma conseqüência. É comum observarmos a superficialidade dos relacionamentos conjugais. Casamento passou a ser não mais aquele compromisso “até que a morte os separe (MT 19, 6)”, mas “até que surja uma nova opção”. Com isso, a Família saiu prejudicada e está em condições de sucumbir. Mas não podemos nos esquecer que pessoas não são bens descartáveis, pessoas podem e devem ser amadas e os relacionamentos “consertados”.

A sociedade civil, ao longo dos tempos, foi criando mecanismos para facilitar a dissolubilidade do matrimonio, e hoje separar é muito fácil, cômodo e barato. E essa facilidade tem sua razão, e conseguimos entendê-la claramente com uma pergunta: Qual a fase da vida que mais gastamos? Resposta fácil: Quando nos casamos. Veja o quanto se gasta e quantos setores da economia são envolvidos por conta de um casamento: festa, roupas, casa, novos móveis, eletrodomésticos, viajem, “cegonha”, etc. e etc. Então quanto mais facilitar a separação (descarte) matrimonial, mais oportunidade de consumo se está gerando.

Quem se intitula cristão, isto é, seguidor das idéias e ideais de Jesus Cristo, não deve pautar-se por uma postura favorável ao descarte da Família (separação). Quem acredita na proposta de Jesus Cristo deve ir até as últimas conseqüências para salvar um casamento à beira da ruína.

O projeto de Deus para o casamento é a sua indissolubilidade, um casamento para sempre (MT 19,6).

A Família precisa ser valorizada. Como Movimento Familiar Cristão devemos sempre estar atento para esta realidade. Não podemos desistir nunca de levantar esta bandeira.

O nosso MFC deve a todo instante renovar o compromisso de amparar, zelar, investir, amar, educar, cuidar e proteger a Família.

A Família tem que acreditar na sua durabilidade, pois, tem muitas forças querendo fazer-nos pensar o contrário.

Família é à base de tudo.

FAMÍLIA NÃO SE DESCARTA...

 REFLEXÕES:
- Que ações o MFC pode realizar para que a Família não seja “algo” descartável?

- A Família precisa acreditar na sua durabilidade. Como podemos contribuir para espalhar este conceito?


Um comentário:

  1. Os irmãos Tânia e Tiquinho, trazem um texto simples , porem didático e inquetante e apontando uma oportunidade de ação para o nosso MFC. Duas coisa no entanto quero trazer para essa cena quanto a separação ser algo barato. Na realidade uma separação custa muito caro e outro aspecto é hoje quando falamos de família.
    Levamos em consideração as novas arrumações familiares? Isto é filhos apenas dos pai, ou da mãe,famílias homoafetivas. Ou falamos apenas das famílias matrizes de Nazaré?

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